Precaução

Antes que um ou outro incomodado com alguma crítica (ou a mando de outro incomodado) passe a me atacar, acho necessário deixar claro que sou casado com a jornalista Evenize Batista que é assessora de imprensa da Prefeitura Municipal de Sorocaba. Esse esclaredimento deve ser feito, pois à primeira crítica, tenho certeza que não faltarão aqueles que me acusarão de ser casado com uma assessora da Prefeitura e estar à serviço desse ou daquele político ou desse ou daquele partido. Digo aos que pensam assim, que penso, existo, e tenho opinião própria sobre os assuntos políticos. Pensamentos esses os postados aqui. Mas, como tenho certeza que acusações vis podem ser colocadas aqui, já me antecipo e esclareço a todos: sou casado com a assessora de imprensa Evenize Batista, que está lá por seu trabalho e conhecimento técnico na área da Saúde.

Nassif x Veja

O jornalista Luis Nassif começou semana passada uma ofensiva contra o péssimo jornalismo praticado pela revista Veja. Em forma de capítulos, Nassif vem publicando o material em seu blog. A seriedade e lisura de Luis Nassif merece que a sociedade preste atenção ao que ele apresenta e, tente, a partir de agora, a repensar o tipo de mídia que essa Nação quer ter. Leia todos os capítulos no site http://www.luisnassif.com.br

Um livro

Sou um cara de lua. Tem dias que acordo com vontade de mudar o mundo, outros não quero fazer nada. Dias que a cabeça dói, noutros ela está livre. Um livro - o segundo - ainda sai. Um dia. Quando o dia estiver livre para escrever um livro.

Bacos

Dia 7 de janeiro de 2008. Meu cachorro Bacos morreu. Nada mais a falar, somente saudade.

Bacos, meu amigo

Hoje, 7 de janeiro de 2008, é outro daqueles dias que eu gostaria de voltar e nunca mais passar por ele. Meu cachorro Baccos morreu nesta tarde. Velho, com a coluna travada e sem poder andar direito, ele vinha se arrastando há uns tempos e hoje morreu na clínica veterinária. Faz 5 dias que eu não o via e nem vou mais vê-lo. Mas a minha memória e lembrança dele será eterna.

Baccos foi um cachorro que sempre viveu na sombra de outro dominante. O "Amarelo", como eu o chamava, foi sempre quieto, meio pamonha, mas muito amigo. Nunca se impôs. Ganhou um pouco de personalidade quando outro macho - Endor - morreu.

Depois de velho, ficou carentão. Adorava um carinho e sempre foi muito companheiro. Adorava passear. Gostava mesmo.

2007, o ano intenso

Fazia muito que não escrevia no blog. Minha vida mudou, e muito. Me casei, me mudei de casa, me mudei de vida, fiquei sem um cachorro e ganhei uma sobrinha muito linda. Tudo isso no prazo de um ano.
Além disso, fui promovido no jornal e estou editando o caderno de Economia. Para tal, corri atrás de cursos. E há pouco mais de um mês tive a notícia que passei no mestrado na Unicamp. Como podem ver, minha vida foi intensa em 2007. De forma que não tive o menor tempo livre para passar por aqui e perder alguns minutos brigando com meu teclado sujo e barulhento. Gostaria de poder escrever diariamente. Mas,,,, sinceramente, prefiro ter vários outros anos seguidos iguais ou mais intensos que esse de 2007.

"O" dia

Dia desses tive uma das experiências mais malucas: uma felicidade extrema sem a menor chance de poder aprovetá-la. Depois de alguns dias de provas, entrevistas e projetos, fui um dos dez selecionados à primeira turma do mestrado em Jornalismo Científico do Laboratório de estudos Avançados em Jornalismo (Labjor), da Unicamp. O problema é que eu estva no meio de um seminário lotado quando recebi a notícia de que tinha passado no processo de seleção. Com todo o meu entorno lotado, não tinha como sair do lugar. Resultado: um calor intenso me tomou.. eu olhei para o teto e pensei: "o que é que eu estou fazendo nessa merda justamente nesta hora?"
A comemoração está meio presa até agora. Um dia eu coloco pra fora. Um dia.

A Mídia versus Lula

O debate da Globo acabou há pouco e mais um importante momento para o fortalecimento da democracia brasileira está prestes de chegar ao fim: a eleição. Mas tão importante quanto o avanço da democracia, este período eleitoral trouxe outro benefício à sociedade brasileira: a discussão do papel da imprensa.
Foi incrível como a grande mídia foi partidária. De uma hora para outra todos queriam derrubar o presidente. Irracionais ao extremo, tendenciosos sempre, os meios de comunicação mostraram como são capazes de mentir e se armar em busca de um objetivo comum: insuflar o próprio ego e mostrar quem manda no país.
Pelo jeito serão derrotados pelas urnas, mas já o foram certamente por outro meio de comunicação que dominou esta eleição: os blogs. Foi por meio dos blogs que todas as falcatruas midiáticas vieram abaixo. Farsas foram desmascaradas rapidamente. Uma verdadeira rede social "blogalizada", em verdadeiros movimentos "control C control V" ou mesmo opinativos deram o claro recado que a sociedade não é mais refém daquilo que apregoa a mídia. E tudo graças à internet, esta poderosa ferramenta democrática! Fica a difícil tarefa de ampliar sua abrangência e dar voz aos mais humildes agora.
Da eleição 2006, a grande mídia sai nocauteada, sem saber para onde correr. Têm à frente um inimigo gigantesco que já foi dominado no, agora, passado: a opinião pública. Até quando e como irá contra-atacar é que o que resta saber da mídia!
A democracia ganhou com o debate, seja quem for o vencedor, mas a sociedade brasileira ganhou ainda mais: faturou o crescimento do processo democrático e, de lambuja, demonstrou sua capacidade de autonomia de pensamento e pluralismo intelectual. Abandonou a cocheira, onde, por muito tempo, esteve; e avançou rumo ao futuro. Deu o primeiro passo para concretizar o que diz o parágrafo único do primeiro parágrafo da Constituição: "Todo o poder emana do povo", nem de políticos, nem de meios de comunicação. Somente do povo!