quinta-feira, novembro 24, 2005
Grupo dos Oito
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Marcel
Esse é o Grupo dos Oito. Como digo em meu Orkut: "amizade maior impossível". Hoje não estou muito sentimental para escrever deste ou daquele, mas não deixaria de dizer que esses caras são verdadeiros irmãos. Aprendo muito com cada um deles. E como vocês podem perceber o mais bonito é aquele careca rindo lá atrás e que, de maneira desastrosa e alcoolizada, derrubou uísque na roupa do Gerson. Culpa do Gerson!!!! heheheheh
Quem são (da esquerda pra direita atrás):
Hugo, Toco, Eu, Gerson, Vitor, Mané e Adriano
e na frente abaixado, o Guga.
domingo, novembro 20, 2005
Cidade Maravilhosa
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Marcel
Conhecer a Cidade Maravilhosa por cima a deixa ainda mais maravilhosa e encantadora. A sensação de voar de asa delta também ajuda a sentir esse gostinho, afinal, o vôo é tranqüilo e seguro. E a vista é uma coisa absurda de linda. Mesmo que não houvesse foto, a imagem e sensação ficariam eternizadas em minha mente.
Bate-papo
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Marcel
Cavallino Rampante
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Marcel
Andar a 245 km por hora e não ter pista para colocar a última marcha e acelerar ainda mais é uma sensação um tanto "animal". Pois foi o que senti quando andei com essa "macchina" italiana, uma Ferrari F-355 Spider. A cada troca de marcha era um "coice" para trás, o capacete batia no encosto do banco, tamanha força do motor. Comemorando 50 anos, a Ferrari deu esse presente a jornalistas - isso foi em 1997 - e eu tive ainda o privilégio de assinar, isso mesmo assinar meu nome, na lataria de uma Ferrari que cruzou o mundo para comemorar a data. As assinaturas de todos os jornalistas do mundo - inclusive a minha - ficaram gravadas no carro para provar que ela rodou por todos os cantos do planeta. Na foto, eu prestes a ultrapassar a barreira dos 200km/h em um carro nada cobiçado!
terça-feira, novembro 08, 2005
Cenas Fortes e impagáveis
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Marcel
(clique nas fotos para ampliar)
Essas duas fotos são cenas únicas, são imagens que ninguém verá novamente um dia. A primeira é minha foto quando criança, eu tinha uns 4 ou 5 anos, vestindo uma camisa do São Paulo Futebol Clube. Vê se pode!!!
A segunda é a pior: eu na praia vestido com uma camiseta "Eu amo Maluf"... essa eu não perdôo meu pai jamais!! São imagens surreais!
sábado, novembro 05, 2005
Lurdinha - Horror e ódio estampados na cara da morte
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Marcel
Dia desses relembrei de um caso que me marcou muito. Lurdinha surgiu em minha vida de repente. Estava no carro do jornal e fui acionado via rádio pela redação para levar o fotógrafo para o bairro Novo Horizonte em Sorocaba para fazer a foto da Lurdinha. Ela fora encontrada morta em um imenso terreno baldio naquele bairro. Vítima de um estuprador que abusou-a até a morte.
Chegamos ao local e segui com a fotógrafa Nilze de Campos até próximo a um monte de jornal amontoado cobrindo um corpo inerte. Pouco se via pelas frestas. Era um sábado ensolarado e o Sol esquentava todos curiosos ali, enxotados aos poucos pelos policiais militares.
Tudo começou a mudar quando a irmã de Lurdinha, uma senhora de trinta e poucos anos, com aparência de muitos mais, com rosto e mãos marcadas pelo sofrimento da vida, chegou por ali.
Viera acompanhada de outro policial militar para reconhecer o corpo. Ali ficou, ao meu lado. O guarda puxou um pouco o jornal e ela pôde ver o tênis branco: "é o tênis dela sim", afirmou, ainda firme.
Confirmado o parentesco, o policial ouviu dela a informação de que Lurdinha sofria de insanidade mental. Lurdinha, ali, era um monte de jornal, esperando o reconhecimento e a última visita de sua irmã.
De repente, um vento forte bateu levando a alma de Lurdinha e mostrando-nos o ódio e o horror estampado na cara da morte. Deitada, de cabeça inclinada para trás, Lurdinha estava com a boca aberta ainda gritando, cheia de moscas. Seus dedos cravados na terra, ainda tentavam puxar seu frágil corpo insano para longe do maníaco. Visão única, forte, marcante, eterna. A irmã, pobre irmã, não conseguiu fazer outra coisa senão dar um longo, gutural e intenso urro:
"Luuuuuuuurdiiiinhaaaaaaaaaaa".
Chegamos ao local e segui com a fotógrafa Nilze de Campos até próximo a um monte de jornal amontoado cobrindo um corpo inerte. Pouco se via pelas frestas. Era um sábado ensolarado e o Sol esquentava todos curiosos ali, enxotados aos poucos pelos policiais militares.
Tudo começou a mudar quando a irmã de Lurdinha, uma senhora de trinta e poucos anos, com aparência de muitos mais, com rosto e mãos marcadas pelo sofrimento da vida, chegou por ali.
Viera acompanhada de outro policial militar para reconhecer o corpo. Ali ficou, ao meu lado. O guarda puxou um pouco o jornal e ela pôde ver o tênis branco: "é o tênis dela sim", afirmou, ainda firme.
Confirmado o parentesco, o policial ouviu dela a informação de que Lurdinha sofria de insanidade mental. Lurdinha, ali, era um monte de jornal, esperando o reconhecimento e a última visita de sua irmã.
De repente, um vento forte bateu levando a alma de Lurdinha e mostrando-nos o ódio e o horror estampado na cara da morte. Deitada, de cabeça inclinada para trás, Lurdinha estava com a boca aberta ainda gritando, cheia de moscas. Seus dedos cravados na terra, ainda tentavam puxar seu frágil corpo insano para longe do maníaco. Visão única, forte, marcante, eterna. A irmã, pobre irmã, não conseguiu fazer outra coisa senão dar um longo, gutural e intenso urro:
"Luuuuuuuurdiiiinhaaaaaaaaaaa".
Expedição Islândia 1999
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Marcel
Essa foi uma das loucuras mais punks que eu já fiz. Saí do Brasil com a cara e com a coragem para participar de uma expedição quase no extremo norte do globo, em uma ilha gelada. Depois de um dia inteiro subindo a Europa de carro e mais 4 dias de navio, chegamos à Islândia. Ali foram 23 dias de acampamento na tundra, muita dor na coluna (suportados à base de dorflex) e muita exploração das cavernas de gelo e ponores. Essa viagem mudou a minha vida. Meu modo de pensar, o modo de aceitar as diferenças, de ver que tudo nesta vida é ego. O ser-humano não precisa de muito para sobreviver, mas o ego sim. Voltei louco, insano mesmo. Só eu sei a revolução que essa viagem causou dentro de mim.
Nas fotos, vê-se de cima para baixo: eu e a espanhola Maria Del Carnem fazendo medições de uma caverna de gelo. 2 - Eu no fundo de uma caverna de gelo, em um abismo de pelo menos 40 metros. 3 - Em frente a uma caverna de gelo, antes de explorá-la e sair encharcado, 4 - Os italianos Sandro e Lorenzo e eu, segurando a bandeira da Ong italiana pela qual fazíamos esse trabalho científico.
Abismo Anhumas
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Marcel
Eu e a Vê descendo os 72 metros do Abismo Anhumas, na cidade de Bonito (Mato Grosso do Sul). Fazer essa descida - e depois ter que subir pela corda os 72 metros - foi uma das experiências mais emocionantes da minha vida. Esse lugar era mágico na minha mente e esse passeio foi a realização de um sonho. Sem contar o mergulho que fizemos no lago existente dentro dessa caverna. Nas fotos, eu e a Vê entrando no Abismo Anhumas e depois ela e o instrutor de mergulho João, alguns minutos antes de mergulharmos nas límpidas e geladas águas do abismo Anhumas. Eu só fiz o curso de mergulho em minha vida, porque assisti um vídeo do Anhumas e fiquei fisgado pelo sonho de um dia mergulhar nele. Neste dia, realizei esse sonho. Mas ainda quero mais! Quem tiver a oportunidade, não perca!
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