domingo, junho 28, 2009

Blog x mídia alucinada

A criação do blog da Petrobrás, que montou um blog para se defender de tantos absurdos publicados pela mídia tradicional, é um marco no jornalismo democrático. Há tempos que as tradicionais mídias vêm usando de técnicas escusas para ficar por cima e ter sempre razão, mesmo não tendo.

Como o outro lado não tinha como atingir a grande massa, os jornalistas escolhiam a dedo as informações que recebiam dos órgãos oficiais e somente publicavam aquilo que servia para fundamentar suas ilações e seus mais absurdos pensamentos.
O jogo vinha sendo ilegal. Jornalistas fazem análises superficiais de uma determinada situação. Com base nessa análise amadora, decidem escrever sobre esse prisma. Enviam as perguntas às assessorias de imprensa, que responde. Nem sempre existe clareza do que se quer, de como a matéria será tratada, do que se falará.

Quando as respostas chegam, basta copiar e colar aquilo que melhor interessa e ajuda a fundamentar a tese inicial. Se não ajudar, descarta-se, afinal, a manchete bombástica no dia seguinte vale mais do que a tranquilidade de fazer um jornalismo bem feito, e, juridicamente, perfeito.
Com a criação de um blog, todo Poder Público e empresa tem a chance de mostrar o seu ponto de vista e distribuir isso ao público. Essa nova ferramenta, dá ao Poder Público a oportunidade de atingir um público, antes restrito somente às mídias tradicionais.

Essa mudança de paradigmas é um novo cenário. A visão desenhada pelo jornalista Luis Nassif (no texto logo abaixo) é muito interessante. Acho que existem meandros que poderão modificar este ou aquele modelo, mas a visão dele do surgimento de um novo mercado jornalístico nas empresas para poder mostrar a visão da corporativa é perfeita. Ou as empresas/poder público partem por esse lado ou terão que continuar reféns dos desmandos alucinados dos jornalistas que ainda se acham que são o quarto poder.

Desdobramentos do Blog da Petrobras
















Do blog do Luis Nassif - www.luisnassif.com

Desdobramentos do Blog da Petrobras

Alguns desdobramentos inevitáveis do Blog da Petrobras - que, aliás, ocorreriam mesmo sem o Blog:

1. Os jornais terão que reaprender a fazer jornalismo, sob pena de terem suas matérias permanentemente questionadas por um circuito cada vez mais amplo de Blogs e sites.

2. Rompe-se o corporativismo e o fechamento da Petrobras. A partir do Blog, não poderá mais haver pergunta sem resposta. E essa tendência se espraiará por outras empresas e organizações.

3. A imprensa não poderá mais recorrer impunemente a dossiês, quebras de sigilo fiscal e outras práticas do submundo político e policial. A iniciativa da Petrobras de cobrar judicialmente explicações sobre a quebra de sigilo fiscal de seus diretores rompe definitivamente com o medo que paralisava empresas e pessoas alvos dessas operações. Os jornais serão cada vez mais questionados sobre a origem de suas informações. Como contrapartida à maior transparência das empresas, terão que ser cada vez mais transparentes. A questão do sigilo de fonte terá que ser revista para aquilo que se aplica mesmo: informações relevantes para o país.

4. Acaba definitivamente o monopólio do jornalista na intermediação da notícia. Hoje em dia tem-se a hipocrisia de assessorias de imprensa cada vez maiores, enviando releases que são publicados como se fosse apuração do veículo. Daqui para frente, cada vez mais empresas, associações, ONGs etc serão geradoras de notícia, que terão tanta (ou maior) credibilidade quanto as notícias jornalísticas. Essa nova modalidade exigirá de todos esses grupos a capacidade de gerar notícias tecnicamente bem feitas - o que abrirá um novo mercado de trabalho para os jornalistas.

sexta-feira, junho 26, 2009

Mickey?? hehehe muito boa


Essa é uma das edições feitas pelo pessoal do blog Lulalol. Os caras zoam o Lula com as palavras e por causa da falta de dedo dele. Não curto muito esse lance de zuar o defeito físico, mas digo que já ri muito com as piadas bem feitas que eles fazem. Um trabalho de edição de imagens e textos muito bom. Acho que vale a pena. Tem umas que, de tão besta, são divertidíssimas. Outra que vale a pena é a visita ilustre. Dá um pulo no blog dos caras. www.lulalol.co.cc

sábado, junho 20, 2009

Nelie, the elephant

Uma banda animada, com músicas alegres e um punk legal. Assim é o Toy Dolls. Esses caras meio doidos e conhecidos no cenário punk. O Olga, esse vocalista doido, certa vez veio pra São Paulo tocar no Projeto SP e levou uma surra danada. Essa é Nelie, the elephant, uma música conhecidíssima deles.

O (en)canto do blog

Do blog do Bob Fernandes - Terra Magazine


Reprodução
A Petrobras criou o seu blog e mostrou um caminho sem volta e sem filtros, avalia Nassar
"A Petrobras criou o seu blog e mostrou um caminho sem volta e sem filtros", avalia Nassar

Paulo Nassar
De São Paulo

Os intermediários parecem perder poder, pelo menos no mundo da comunicação. Vê-se enfraquecerem os que fazem o meio de campo entre as chamadas fontes de informação e a sociedade, os veículos de comunicação de massa tradicionais - jornais, revistas, rádios, televisões filhos de uma era em que para se comunicar de maneira ampla eram necessários aparatos tecnológicos identificados a olho nu: grandes antenas retransmissoras ou grandes instalações industriais para abrigar impressoras enormes. Propagandear, vender, entreter, comunicar era sinônimo de especialista, muita máquina e muito fio.

A comunicação agora é intensiva, muito mais leve, mais software. Dispõe de grande oferta de mídias novas, inimigas de especialistas e intermediários. Hoje você acorda com o canto dos blogs e o trinado do twitter.

A era exclusiva do rádio, da televisão e da imprensa escrita passou. O agora comunicativo são todas as eras mais o tempo do Eu-mídia, em que pessoas, empresas e instituições são donas das suas próprias mídias. Um tempo de relações públicas intensivas, em que todos são jornalistas, publicitários e relações-públicas.

Acionistas e famílias proprietárias de mídia do tempo em que poucos eram exclusivamente os emissores de mensagens endereçadas para milhões de receptores, passivos e infantilizados, não gostam do que estão vendo: as novas mídias diretas, que corroem poder, faturamento, jornalismo commodity e a desmoralizada agenda setting.

Hoje, no extremo, todos podem influenciar todos. Afinal, agora, sem intermediários, milhões podem expor seus pontos de vista nesse mundo de controvérsias ambientais, econômicas e sociais. Não há mais unanimidade. Quem não é otimista ou vive uma crise financeira ou profissional vê o caso como barbárie digital.

A Petrobras criou o seu blog e mostrou um caminho sem volta e sem filtros. Logo, muitas outras empresas e instituições repetirão a iniciativa. Diante da mídia da fonte, as redações terão que fazer jornalismo com competência para ser crível: selecionar informações, interpretar e opinar com qualidade. Apenas começa a discussão das regras para a gestão dessa e de outras mídias digitais, que são legais e legitimas, e estão à disposição da comunicação empresarial. Mãos à obra: discutir democraticamente uma nova deontologia, porque McLuhan tinha razão: "o meio é a mensagem".


Paulo Nassar é professor da Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Diretor-presidente da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (ABERJE). Autor de inúmeros livros, entre eles O que é Comunicação Empresarial, A Comunicação da Pequena Empresa, e Tudo é Comunicação.

O fim do feudo


A decisão do Supremo Tribunal de Justiça de derrubar a exigência do diploma de jornalistas é o início do fim dos feudos, que é o que as redações se tornaram. Com uma reserva de mercado amparada por lei, os jornalistas se isolaram da sociedade e passaram a ditar regras, que nem sempre eram cumpridas por eles mesmos.

O quarto poder - que começou a ter seu fim decretado com a internet - já foi um dia um espaço amplo de discussões. Quem tem dúvida disso, que procure os jornais da década de 70 e verá. A qualidade e aprofundamento dos textos eram muito superiores aos de hoje. O jornal era um espaço democrático aberto a todos os melhores. Cada um escrevia sobre aquilo que mais entendia. E quem ganhava com essa democracia da pena eram os assinantes dos jornais.

Com a reserva de mercado criada pela lei, os jornalistas se fecharam em seus clubinhos (também chamada de redação) e passaram a fazer pose de intelectuais, entendedores de tudo. Deixaram para trás a discussão técnica e deram espaço para "lugares comuns" que não ajudam em nada no desenvolvimento da sociedade brasileira. Chegamos a este jornalismo fabricado atualmente, onde quem bate o bumbo mais forte vira manchete, independente se tem fundamento ou não.

Agora, com a queda da exigência do diploma, o mercado volta a ficar aberto para as melhores cabeças com bons textos. Ou seja, todos podem escrever, basta ter boas ideias associadas a bons textos. Os melhores vencerão.

Aqueles que tanto defendiam que o Estado tinha que dividir o bolo, agora são os primeiros a reclamar em dividí-lo. Eles querem o poder só para eles, apesar da Constituição garantir esse direito a todos. A vitória é da sociedade, que ganhou de volta a oportunidade de ter diariamente um jornalismo mais plural, discutidor, mais técnico e menos ditador.

quarta-feira, junho 10, 2009

Ferrari x Ferrari

Esse vídeo mostra de forma bem clara qual a diferença de potência e velocidade do seu automóvel em relação a um carro de Fórmula 1. Para quem gosta de velocidade, o vídeo é bem interessante.

quarta-feira, junho 03, 2009

Andreas Kisser em trabalho solo

Nesta quinta, o guitarrista Andreas Kisser lança seu primeiro disco solo, Hubris I & II, no Sesc Pompéia. Na ocasião, o guitarrista do Sepultura será acompanhado por Bi Ribeiro e João Baroni, dos Paralamas do Sucesso. Na sexta-feira, ele recebe no palco o baixista Paulo Ricardo.
Em entrevista ao programa Metropolis, na TV CUultura, Kisser disse que só deve fazer outro show em setembro ou outubro, uma vez que ele excursionará com o Sepultura pela Europa logo após essas apresentações. O primeiro disco traz muito rock &Roll, já o segundo é mais um trabalho mais acústico. Um dos músicos que acompanham Andreas é o baterista do Sepultura, Jean Dolabella.

Serviço

Endereço: Rua Clélia, 93.
Data: 4 de junho.
Horário: 21h.
Preço: De R$ 5,00 a R$ 20,00.
Mais informações: (11) 3871-7700.

Equipe da Folha estreia "Laboratório", blog sobre ciência, na Folha Online

Publicado na Lista de Discussão do Labjor

A equipe da Folha estreia 'Laboratório', blog sobre ciência, na Folha Online

"Queremos pôr as descobertas da ciência e da medicina e os debates ambientais em contexto", contam os repórteres. A equipe da editoria de Ciência da *Folha* estreou no último dia 29 de maio o blog "Laboratório" na Folha Online. O objetivo é criar um novo espaço para discussão de temas relacionados a ciência, ambiente, tecnologia e medicina e também mostrar ao leitor o que vale a pena ler na internet sobre o assunto.
O conteúdo do blog será desenvolvido por Claudio Angelo, 33, editor de Ciência da Folha, e os repórteres Afra Balazina, 28, Rafael Garcia, 34, e Eduardo Geraque, 36.

"Existe uma demanda reprimida por informação científica. Todo mundo quer saber se a gripe do porco será o apocalipse, ou quantos graus a Terra vai aquecer, ou se o etanol vai salvar o planeta. Evidências que movam o debate público é um produto em falta no mercado, e nosso objetivo com o blog é fornecer mais desse produto", afirma Claudio Angelo.

Os textos também vão dar espaço para notícias científicas curiosas. "Para usar o mote do Prêmio Ig Nobel, queremos também fazer você rir e pensar", conta a equipe, no primeiro post, em referência ao Prêmio Nobel da pesquisa esdrúxula. Acesse o blog pelo endereço laboratorio.folha.blog.uol.com.br.

Pearl Jam - Black


Esse é outro dos que gosto. Não sei como o tempo passou tão depressa. É chavão, mas parece que foi ontem. Apesar do tempo ter passado, essa música continua sendo muito forte e marcante. Para quem conhece, reaproveitem. Aos que não conheciam, aproveitem que vale à pena.

Um vídeo legal


Essa é uma música que eu gosto. Dr Sin soube incorporar a voz e os bordões futebolísticos do Silvio Luiz no rock & roll. Faz "só" 16 anos essa música. Caraca. Vira e mexe essa música vem à cabeça.