domingo, fevereiro 28, 2010

Os dignos eleitores brasileiros

Muitos discordam quando falo que os nossos REPRESENTANTES políticos não são nada mais nada menos do que nossos REPRESENTANTES, ou seja, se há ladrões nos quadros políticos é porque há ladrões suficientemente aqui na população para elegê-los. Mas basta assistir aos telejornais para comprovar isso. Para se dar bem, a população faz de tudo. O que importa é dar o golpe e encher o bolso de dinheiro.

O Fantástico desse domingo (http://migre.me/lIWV) mostrou como agricultores substituem pesticidas por veneno só para não gastar mais. Nem sempre é assim, mas acho que é minoria quem trabalha certo. A maioria só fala que faz certo, mas, por trás dos panos, faz todo tipo de tramóia. Nada mais justo a uma população como essa que seus representantes sejam tão ladrões e coloquem dinheiro na cueca, meia e onde quer que seja. A maioria ladra só pode mesmo eleger uma maioria de ladrões em uma democracia por voto direto. Não há segredo.

A chegada da onda no Hawai

sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Pequeninos

Somos aquele pontinho lá atrás. É a Terra, vista da sonda Cassini em órbita a 2,2 milhões de quilômetros em torno de Saturno. A imagem é a soma de 165 fotos feitas no período de quatro horas em 15 de setembro de 2006. A particularidade desta foto é que é a imagem da Terra na maior distância já realizada, algo de milhares de quilômetros e faz compreender quanto pequenos somos também no sistema solar.

Imagem e texto reproduzidos do jornal Corriere della Sera
Os créditos da foto são da Nasa

domingo, fevereiro 21, 2010

Coisa que me dá arrepios

Escalada livre, sem uso de equipamentos. É isso que o cara aí embaixo no vídeo está fazendo. E tentando bater recorde de tempo. Essa é uma típica coisa que me dá arrepios e não me agrada em nada.
O que não me agrada é depender tanto da sorte assim. Não digo que ele não tenha prática, nem experiência, mas o menor dos problemas e esse cara está no lodo. E essa falta de um mínimo de segurança é que não me agrada. Mas, visualmente, é bonito ver o cara subindo o paredão como se fosse subir uma escada.

sábado, fevereiro 20, 2010

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

A perversa lógica de se negar a política

Por Vinícius Werneck B. Diniz
Blog Papo Político (http://papopolitico.wordpress.com/2010/02/19/a-perversa-logica-de-se-negar-a-politica/)

Muita coisa aconteceu entre a famosa frase de Aristóteles configurando o homem como um animal político (politikon zoon) e os recorrentes estudos científicos que tentam explicar a descrença generalizada com relação à política. Em muitos contextos, conversar sobre política proporciona interessantes contrações faciais nos ouvintes, sutilmente desaprovando a emergência de tão desagradável tópico.

Ter um filho político tornou-se algo que algumas famílias procurariam esconder. Nas recentes pesquisas acadêmicas têm-se notado um fenômeno interessante: além dos clássicos personagens frequentemente encarnados pelos candidatos – o gerente, o pai de família, o zeloso, oself-made man -, criou-se a figura do técnico. A característica mais notável dessa personaencontra-se no fato que ele se considera livre de qualquer politicidade. O candidato escolhe para si a imagem da frieza técnica, de alguém que encontra um problema e sabe o que fazer para consertá-lo. Chega ao extremo de dizer que não é político nem pretende sê-lo, como se a política fosse o lugar que deve ser negado.

Negar o reino da política não é uma postura sem prejuízos: ela favorece uma lógica perversa, que, por vezes, afasta da participação aqueles realmente interessados no bem comum. Cada cidadão que abdica da participação política por considera-la improdutiva ou mesmo negativa, certamente está tornando mais fácil o caminho para aqueles que se aventuram na política institucional para favorecimento próprio.

Participamos da política diariamente, sem percebermos. Estamos atuando politicamente quando nos relacionamos com os vizinhos, quando decidimos saber ou não o nome do porteiro, quando enviamos um telegrama a uma família conhecida que acabou de enterrar um dos parentes. Somos políticos quando precisamos resolver como organizar o almoço de arrecadação de fundos de uma igreja – ou quando queremos justamente impedir que alguém se case na igreja. Somos políticos quando conversamos em família para decidir onde serão passadas as próximas férias – e também o somos quando decidimos unilateralmente e notificamos os demais familiares.

Política, não sem motivo, vem da raiz polis, que significava cidade na antiga grécia. Foi após a formação das cidades – à época unidades com grande autonomia – que surgiu também o conceito polites (cidadão). As palavras inglesas politics, policy e police têm todas a mesma origem grega no termo polis. A língua portuguesa traduz politics e policy em apenas uma palavra: política. Quando dizemos "qual a política do condomínio em relação a animais?" estamos nos referindo a policy (também usado na expressão "políticas públicas"). Quando falamos sobre política como a ciência de governar (Aristóteles), ou mesmo em um sentido mais amplo, que envolva as atitudes cotidianas dos cidadãos comuns, estamos utilizando o conceito politics. Police, contemporaneamente traduzido como polícia, foi, durante um tempo, intercambeável com o termo policy. Manter a ordem era afinal, uma política pública, e essa política (policy/police) ia para a rua tomar forma.

E o que não é a política, se não nossa prática de convivência diária na polis? Considerar-se alheio ao processo político – além de pouco produtivo para a melhoria das condições coletivas – é também uma ação política. É uma ação política, por que possui resultados coletivos, implicações amplas e é, em última instância, exercício de liberdade individual. Não é necessário que todos se obriguem a participar da política partidária, mas certamente demonizar essa ou qualquer esfera da práxis política só favorece aos espertos interessados em garantir tranquilidade financeira às custas do erário público.

Mitos como o de se autopropalar apolítico ou não-ideológico são muitas vezes favoráveis à manutenção do status quo. Gramsci citava constantemente uma frase de Marx, defendendo que "a teoria se transforma em poder material tão logo se apodera das massas". Independente de qualquer juízo de valor sobre as teses gramscianas, é bastante consensual que conhecimento tem grandes conexões compoder. Manter a população minimamente satisfeita é uma estratégia utilizada em Roma (Panis et circenses), propagada por Maquiavel ("O Príncipe"), denunciada por Florestan Fernandes ("Sociedade de classes e subdesenvolvimento"), analisada por Robert Dahl ("Poliarquia") ad aeternum. Isso não impediu que o século XXI fosse um espectador da mesma forma ingênua de dominação de poucos sobre uma maioria.

Perceber-se como um ser ideológico e político veste de legitimidade as posições individuais, mesmo aquelas de afastamento voluntário da participação política institucional. Se já é difícil decidir qual filme ver no cinema, quando a outra pessoa se recusa a opinar, imagine a complexidade de cuidar de um país inteiro, ou mesmo uma cidade ou condomínio.

Churchill disse da democracia: "Ninguém pretende que a democracia seja perfeita ou sem defeito. Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais." Da mesma forma podemos dizer da política ou da ideologia: ninguém diz que a busca coletiva para o bem comum, o debate, a discussão de ideias ou a dialética são perfeitas ou sem defeito. São, talvez, as piores opções – depois de excluir todo o resto. Talvez uma alternativa ainda esteja por ser inventada. Mas, certamente, o inventor precisará da política, do debate e da dialética para convencer o resto do mundo que eles estão de costas na caverna de Platão.

terça-feira, fevereiro 16, 2010

Sem choro....

Quando se fala de Ozzy Osbourne, a apresentação é indispensável. O cara é realmente muito bom naquilo que faz. E trabalha com profissionais de primeira categoria. Assisti ele por duas vezes e só na segunda pude ver o trabalho do guitarrista Zakk Wylde. Mas Ozzy no palco é algo único. Ele realmente consegue hipnotizar o público e fazê-lo participar. É impressionante.

Bullet the Blue Sky

Esse é um cover do U2 feito pela banda brasileira Sepultura. Com o Fumaça nos vocais, acho que esse cover ficou bem legal, pois ganhou um certo peso. O clip foi rodado no Centro de SP.

O "urso polar" esportista

Esses vídeos mostram o Berni, um urso polar que é metido a fazer esportes mas nem sempre se dá bem.



Dos seus tempos de video game

Esse vídeo abaixo é para aqueles que jogaram muito Super Mario Bros.

Aumente o som

Esse é dos clips que valem a pena aumentar o som e curtir. Hangar 18 é um clássico do metal, executada pelo Megadeth, banda de Dave Mustaine, um dos primeiros guitarristas do Metallica.

Só para relembrar

domingo, fevereiro 07, 2010

Giordano Bruno


"Teme mais a Força em pronunciar a sentença do que eu em escutá-la"



Quem quiser saber mais http://pt.wikipedia.org/wiki/Giordano_Bruno

Mais ilusão, apenas ilusão...



Além desse aí logo abaixo, do DeLorean, achei esse pequeno vídeo com mais ilusão de optica. Para mim, a melhor das 10 foi a do pneu. Qual vocês mais gostaram?

Gosta de ilusão?



Sinceramente, alguém não duvidou no começo que fosse algum efeito de vídeo? Esse carro, para quem não conhece, é o DeLorean, o carro usado no filme De volta para o Futuro. Gostei da ilusão criada na parede. Ficou bem real. Parece que o carro está voando no meio da sala. Se alguém tiver mais alguma, podem postar aqui no blog ou me enviem o link que eu coloco. Acho legais essas maneiras de enganar o cérebro.

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Mais rápido que o silício

Publicado pela Agência FAPESP

5/2/2010

 – O futuro está chegando. Pelo menos para o grafeno, que está cada vez mais próximo dos computadores, nos quais poderá ocupar o lugar do hoje onipresente – mas cada vez mais próximo do limite tecnológico – silício.

Desde que essa nova forma de carbono foi isolada, em 2004, pelo grupo de Andre Geim, na Universidade de Manchester, diversos centros de pesquisa espalhados pelo mundo têm estudado as propriedades e aplicações dessa nova forma de carbono.

Em artigo publicado na edição desta sexta-feira (5/2) da revista Science, um grupo do Centro de Pesquisa Watson da IBM, nos Estados Unidos, descreve a produção de transistores de efeito de campo formados por uma camada de grafeno sobre uma lâmina de silício.

O mais notável, segundo o estudo, é que o dispositivo atingiu a frequência de 100 gigahertz por uma distância de 240 nanômetros. A performance de alta frequência desse transistor de grafeno em tal distância supera os melhores de silício até hoje construídos.

Transistores feitos de grafeno podem alternar sinais eletrônicos mais rapidamente do que os de silício, apontam os pesquisadores. Tais transistores poderão se mostrar, no futuro, muito úteis em aplicações que exigem grande frequência e velocidade.

O grafeno é o mais fino e também considerado o mais forte de todos os materiais. Por características insólitas (reduzida espessura, por exemplo) e propriedades notáveis (condução de eletricidade), ele tem sido cotado, entre outras coisas, como possível sucessor do silício na fabricação de chips de computador ou como o material de base para a nova geração de dispositivos eletrônicos.

Por formar folhas resistentes e capazes de serem dobradas sem danos – por conta do arranjo de átomos de carbono em uma estrutura que lembra o de uma colmeia –, uma das principais aplicações potenciais do grafeno está na fabricação de aparelhos eletrônicos flexíveis.

O artigo 100-GHz Transistors from Wafer-Scale Epitaxial Graphene (10.1126/science.1184289), de Yu-Ming Lin e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Aquário relax

Se Cliff Burton logo abaixo foi muito pra sua cabeça e seus ouvidos, segue um videozinho total relax. O segundo maior aquário do mundo, o Kuroshio Sea. Essa visibilidade é o sonho de todo mergulhador. Alguns detalhes curiosos que passam por essas águas cristalinas: essa baleia toda pintada de branco é na verdade um tubarão baleia e é o maior peixe existente. Outra espécie curiosa é a arraia manta ou jamanta, essa "asa delta" que passa "batendo asas" pelo aquário. Em mergulhos na Laje de Santos, na época de julho, é possível trombar com umas dessas por lá. Quando ela passa por cima dos mergulhadores, o ambiente até escurece por causa da sombra que a pequena faz. Assita e curta esse momento relax.


Cliff Burton e o Metallica

Já que o Metallica esteve por aqui, não poderia deixar de render essa pequena homenagem a Cliff Burton, que, para mim, foi um dos melhores até hoje. Ex-baixista do Metallica, Burton morreu em um acidente quando a banda excursionava pela Suécia em 1986.

Os dois vídeos postados abaixo são diferentes versões de uma mesma música - "(Anesthesia) Pulling Teeth" - e fazem parte do vídeo Cliff'Em All. Cliff usava distorções que até então só os guitarristas tinham hábito de usar. Com seu estilo meio hippie, Cliff influenciou muito o Metallica e tem muita parcela naquilo que a banda se tornou hoje. Burton participou dos discos Kill'em All, Ride The Lightning, Master of Puppets (ele morreu durante essa turnê) e teve boa parcela nas músicas do And Justice for All.

Hoje em dia ainda se vê muita discussão sobre quem é o melhor baixista ou quem seria o melhor caso Burton estivesse vivo. Discussão que não serve para nada. O importante é que a passagem do cara pela terra não foi em vão. O cara morreu quando o ônibus que o Metallica excursionava derrapou no gelo e capotou. Burton foi esmagado. O detalhe é que todos queriam dormir no beliche onde ele estava no momento do acidente e o lugar foi sorteado nas cartas. Burton tirou o Às de espadas e ficou com o lugar. Mas, quando o ônibus derrapou, Burton foi arremessado janela afora e teve seu corpo esmagado no dia 27 de setembro de 1986.





A melhor....

Encontrei no Youtube essa preciosidade. "A melhor cena de ação de todos os tempos" é assim que o filme é apresentado. Tosqueira geral. O cara coloca o Rambo e o McGiver no chinelo.
Fico imaginando também o que é que os caras pensam que o jipe é: se é um carro ou um canguru. Nunca vi jipe saltar tanto. A cena do cavalo escorregando é impagável e nem vou comentar para não estragar a piada. Vale a pena ir até o final. IMPAGÁVEL.
Ah, o filme chama Alluda Majaka (1995) com o megastar Chiranjeevi, dirigido por E.V.V. Satyanarayana.