sexta-feira, outubro 07, 2011

Cinco mitos sobre as mídias sociais


O Washington Post publicou artigo do professor de estudos da informação e design Ramesh Srinivasan, da Universidade da California em Los Angeles, em que ele cita cinco mitos sobre as mídias sociais. São eles:


As mídias sociais dão poder às pessoas

Hoje, há mais de cinco bilhões de pessoas conectadas via telefones celulares, dois bilhões de internautas, 750 milhões de usuários do Facebook. É fácil interpretar estes números como indicadores de aumento de poder político e econômico. Mas o professor defende que, ainda que a tecnologia ajude bastante, não é suficiente para provocar mudanças na sociedade.

“Certamente há exemplos de como as novas tecnologias ajudam os menos favorecidos”, diz. Ele cita fazendeiros do Quênia e pescadores indianos que usam aplicativos de celular para driblar intermediários corruptos e conseguir preços em tempo real para seus produtos. Lembra de blogueiros que denunciam violações dos direitos humanos, da comunicação via redes sociais dos ativistas durante a onda de protestos nos países árabes, e da organização do movimento “Ocupem Wall Street”, contra o sistema financeiro americano, que teve início nas últimas semanas em Manhattan.

Mas para tirar melhor proveito da tecnologia, diz Srinivasan, as pessoas dependem de infraestrutura física e capital humano – incluindo aí eletricidade e educação.

Os governos facilmente monitoram e censuram as mídias sociais

O professor lembra que a internet é um meio muito mais difícil de ser monitorado do que veículos de mídia como televisão, jornais e rádio, que dependem, em grande maioria, de um sistema estabelecido de capital para funcionar. Com estes veículos tradicionais, governos podem mais facilmente detectar locais de transmissão ou impressão. Não é tão simples, por outro lado, monitorar uma plataforma formada por pessoas munidas de um laptop espalhadas pelo mundo.

O Facebook e o Twitter tornaram a Primavera Árabe possível

Ainda que as mídias sociais forneçam novas ferramentas de comunicação e engajamento a ativistas no combate à repressão, elas dificilmente são responsáveis por guiar movimentos sociais, diz Srinivasan, particularmente porque não necessariamente levam as pessoas às ruas. O professor diz que menos de 5% da população egípcia, por exemplo, usa Facebook, e menos de 1% tem conta no Twitter.

Mas ele concorda que as mídias sociais têm efeitos indiretos na mobilização de pessoas – ajudam lideranças ativistas a organizar suas redes e a mídia a moldar sua cobertura.

Apenas jovens usam as mídias sociais

No mundo ocidental, elas são usadas por pessoas de todas as idades. Nos EUA, 60% dos usuários do Facebook têm pelo menos 35 anos, e a média de idade de membros do Twitter é de 39 anos. Isso significa que grande parte da base de usuários destes sites não usava a internet até seus 20 anos de idade.

Segundo o Pew Resarch Center, dois terços de todos os adultos americanos usam redes sociais, e um estudo de 2010 descobriu que 42% dos americanos com mais de 50 anos estão incluídos nesta parcela.

As mídias sociais criam uma população global

Apesar da ideia de que a internet deveria unir pessoas de culturas e inclinações políticas diferentes, Srinivasan afirma que usuários de redes sociais raramente se aproximam de opiniões divergentes das suas.

As relações no Facebook, por exemplo, ocorrem pela ligação com amigos e interesses em comum. O sistema do site é programado para apresentar ao usuário informações e atualizações pelas quais – “acredita” o sistema – ele se interessa. A disposição das ferramentas das redes, como as comunidades e a possibilidade de ser “fã” de algo ou alguém, apenas reafirma visões políticas e culturais. Mudar isso é um desafio para as mídias sociais.

sábado, setembro 10, 2011

O seu 11 de setembro

O dia 11 de setembro de 2001 mudou o mundo. E o que você estava fazendo durante os ataques terroristas?

quinta-feira, setembro 01, 2011

Iperó terá segundo reator nuclear

Minha matéria publicada no jornal Cruzeiro do Sul sobre a instalação do segundo reator nuclear na cidade de Iperó, reator este que será usado para a pesquisa científica e para a produção de radioisótopos, que são usados na produção de radiofármacos, por sua vez, utilizados em contrastes e medicamentos de combate ao câncer.

Iperó terá segundo reator nuclear

quarta-feira, agosto 31, 2011

Repórter não é Polícia; Imprensa não é Justiça

Retirado do Blog do Ricardo Kotscho

Ao voltar de Barretos, o meu correio eletrônico já estava entupido de mensagens de amigos e leitores comentando e me pedindo para comentar a reportagem da revista "Veja" sobre as "atividades clandestinas" do ex-ministro José Dirceu, um dos denunciados no processo do "mensalão", que tramita no Supremo Tribunal Federal e ainda não tem data para ser julgado.

Só agora, no começo da tarde de segunda-feira, consegui ler a matéria. Em resumo, como está escrito na capa, sob o título "O Poderoso Chefão", ao lado de uma foto em que Dirceu aparece de óculos escuros e sorridente, a revista faz uma grave acusação:

quinta-feira, agosto 04, 2011

Red Fang

Só queria saber uma coisa: porque só agora essa banda e esse vídeo surgiram em minha vida? Bom demais.

quarta-feira, agosto 03, 2011

Jornalista, profissional fragilizado

Por Leneide Duarte-Plon - retirado do Observatório da Imprensa
É uma profissão que passa seu tempo a auscultar os outros mas ignora quase tudo de si mesma. Na França, o instituto Technologia resolveu saber mais sobre os jornalistas franceses num momento em que esses profissionais se sentem fragilizados e se questionam sobre o futuro da profissão, ameaçada pela diminuição do número de leitores de jornais e pelas receitas publicitárias cada vez mais magras.

Os analistas costumam apontar a internet como o vilão da decadência da imprensa escrita e do jornalismo tal como o conhecemos até hoje. Mas a crise é estrutural, diz um estudo francês publicado pela revistaMarianne. Ao divulgar as conclusões da pesquisa do instituto Technologia, o diretor de Marianne, Denis Jeambar, se pergunta se em vez de ser o vilão da morte da imprensa, a Web não constituiria, “ao contrário, o ideal democrático da informação para todos ao alcance de um clique”. Segundo ele, o que a imprensa francesa chama de printemps arabe (primavera árabe) é a prova de que povos mais educados, e consequentemente mais bem informados, se revoltam contra ditaduras utilizando todos os meios modernos da comunicação. Assim, Al-Jazira foi um starter quase tão importante quanto o Twitter, o Facebook ou os smartphones na origem desse vento de liberdade. Sendo assim, novos meios são a melhor rima para liberdade.

segunda-feira, agosto 01, 2011

Gatos pingados no sol

Retirado do Blog do Barbeiro

Neste final de semana, deu praia no Rio de Janeiro. Muita gente na areia lendo os jornais que, mais uma vez, traziam notícias sobre corrupção na máquina pública.

Um grupo de cidadãos organizou uma passeata para exigir que os corruptos sejam colocados na cadeia e que o dinheiro arrecadado através dos impostos seja bem empregado. Apareceram uns 300 gatos pingados no início e há quem diga que no final teriam umas 500 pessoas.

É interessante como a defesa da dignidade, da Ética, do interesse público receba tão pouco apoio. Até parece que o que os políticos e corruptos estão roubando pertence a desconhecidos e não ao cidadão brasileiro . Outras manifestações conseguem reunir milhões de pessoas em machas pelas avenidas, o que é uma demonstração da democracia brasileira, mas é no mínimo  desolador que uma marcha contra a corrupção não consiga reunir mais do que alguns gatos pingados.

Será que é essa é a sociedade que queremos para nós e para nossos filhos?

Kotscho

Cada dia mais gosto do blog do Ricardo Kotscho.

A quem não conhece, fica a dica: 
http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/