terça-feira, dezembro 27, 2011

The Guardian anuncia estratégia para cortar custos

Notícia retirada do site Observatório da Imprensa

O diário britânico The Guardian perderá seu caderno diário de esportes, noticia Joel Gunter [Journalism.co.uk, 16/12/11]. As notícias esportivas serão incorporadas ao caderno principal de terça a sexta-feira, permanecendo em uma seção separada às segundas e aos sábados.

A seção de esportes tem atualmente 10 páginas. Em setembro, as seções de mídia e sociedade já haviam migrado para o caderno principal. O mesmo acontecerá com o suplemento de filmes e música, publicado às sextas-feiras. A seção de obituários também sofrerá mudanças: passará de dois obituários para apenas um, e os comentários diminuirão de cinco para quatro.

As alterações na edição impressa acontecem depois de meses de trabalho e pesquisa. Um plano mais radical de redução diária das notícias, para dar lugar a um conteúdo mais investigativo, chegou a ser considerado, mas foi descartado.

sábado, dezembro 10, 2011

Deu Branco na Imprensa 10 anos

Essa festa vale muito a pena.
Se puder, compareça, pois a festança é das boas.

Oportunidade para se confraternizar, se divertir e descontrair.





sexta-feira, outubro 07, 2011

Cinco mitos sobre as mídias sociais


O Washington Post publicou artigo do professor de estudos da informação e design Ramesh Srinivasan, da Universidade da California em Los Angeles, em que ele cita cinco mitos sobre as mídias sociais. São eles:


As mídias sociais dão poder às pessoas

Hoje, há mais de cinco bilhões de pessoas conectadas via telefones celulares, dois bilhões de internautas, 750 milhões de usuários do Facebook. É fácil interpretar estes números como indicadores de aumento de poder político e econômico. Mas o professor defende que, ainda que a tecnologia ajude bastante, não é suficiente para provocar mudanças na sociedade.

“Certamente há exemplos de como as novas tecnologias ajudam os menos favorecidos”, diz. Ele cita fazendeiros do Quênia e pescadores indianos que usam aplicativos de celular para driblar intermediários corruptos e conseguir preços em tempo real para seus produtos. Lembra de blogueiros que denunciam violações dos direitos humanos, da comunicação via redes sociais dos ativistas durante a onda de protestos nos países árabes, e da organização do movimento “Ocupem Wall Street”, contra o sistema financeiro americano, que teve início nas últimas semanas em Manhattan.

Mas para tirar melhor proveito da tecnologia, diz Srinivasan, as pessoas dependem de infraestrutura física e capital humano – incluindo aí eletricidade e educação.

Os governos facilmente monitoram e censuram as mídias sociais

O professor lembra que a internet é um meio muito mais difícil de ser monitorado do que veículos de mídia como televisão, jornais e rádio, que dependem, em grande maioria, de um sistema estabelecido de capital para funcionar. Com estes veículos tradicionais, governos podem mais facilmente detectar locais de transmissão ou impressão. Não é tão simples, por outro lado, monitorar uma plataforma formada por pessoas munidas de um laptop espalhadas pelo mundo.

O Facebook e o Twitter tornaram a Primavera Árabe possível

Ainda que as mídias sociais forneçam novas ferramentas de comunicação e engajamento a ativistas no combate à repressão, elas dificilmente são responsáveis por guiar movimentos sociais, diz Srinivasan, particularmente porque não necessariamente levam as pessoas às ruas. O professor diz que menos de 5% da população egípcia, por exemplo, usa Facebook, e menos de 1% tem conta no Twitter.

Mas ele concorda que as mídias sociais têm efeitos indiretos na mobilização de pessoas – ajudam lideranças ativistas a organizar suas redes e a mídia a moldar sua cobertura.

Apenas jovens usam as mídias sociais

No mundo ocidental, elas são usadas por pessoas de todas as idades. Nos EUA, 60% dos usuários do Facebook têm pelo menos 35 anos, e a média de idade de membros do Twitter é de 39 anos. Isso significa que grande parte da base de usuários destes sites não usava a internet até seus 20 anos de idade.

Segundo o Pew Resarch Center, dois terços de todos os adultos americanos usam redes sociais, e um estudo de 2010 descobriu que 42% dos americanos com mais de 50 anos estão incluídos nesta parcela.

As mídias sociais criam uma população global

Apesar da ideia de que a internet deveria unir pessoas de culturas e inclinações políticas diferentes, Srinivasan afirma que usuários de redes sociais raramente se aproximam de opiniões divergentes das suas.

As relações no Facebook, por exemplo, ocorrem pela ligação com amigos e interesses em comum. O sistema do site é programado para apresentar ao usuário informações e atualizações pelas quais – “acredita” o sistema – ele se interessa. A disposição das ferramentas das redes, como as comunidades e a possibilidade de ser “fã” de algo ou alguém, apenas reafirma visões políticas e culturais. Mudar isso é um desafio para as mídias sociais.

sábado, setembro 10, 2011

O seu 11 de setembro

O dia 11 de setembro de 2001 mudou o mundo. E o que você estava fazendo durante os ataques terroristas?

quinta-feira, setembro 01, 2011

Iperó terá segundo reator nuclear

Minha matéria publicada no jornal Cruzeiro do Sul sobre a instalação do segundo reator nuclear na cidade de Iperó, reator este que será usado para a pesquisa científica e para a produção de radioisótopos, que são usados na produção de radiofármacos, por sua vez, utilizados em contrastes e medicamentos de combate ao câncer.

Iperó terá segundo reator nuclear