revolucionar o tratamento do diabetes, já que permitiria acabar com as
injeções diárias que os diabéticos precisam para controlar os níveis
de glicose.
O pâncreas artificial, que ainda sendo está submetido a exames
pré-clínicos, foi criado pela professora Joan Taylor, da Universidade
de Montfort, em Leicester (Inglaterra).
A insulina produzida por pessoas com diabetes não consegue regular os
níveis de açúcar, o que provoca sérias complicações para o organismo.
Algumas pessoas que têm a doença sequer produzem o hormônio.
O órgão artificial, segundo informação do jornal britânico "The
Times", tem uma carcaça de metal que é mantida em seu lugar por uma
barreira de gel, e responde aos níveis de açúcar no sangue, já que
gera insulina quando é necessário.
O órgão poderia ser implantado entre a última costela e o quadril e
recheado de insulina a cada poucas semanas.
"Acredito que podia utilizar certa proteína (que não especifica) para
criar um gel que pudesse reagir à glicose. Quando é exposto aos
fluidos do corpo ao redor dos órgãos internos, o gel reage de acordo
com a quantidade de glicose presente", explicou a cientista.
"Os altos níveis fazem com que o gel se abrande e libere insulina na
corrente sangüínea", acrescentou.
Segundo o "The Times", se os testes forem bem-sucedidos, o pâncreas
artificial seria uma solução simples e barata para os diabéticos.
A cientista disse que o órgão não tem pilhas e não seria visível na
superfície da pele. Taylor e sua equipe de colaboradores acreditam que
vão passar com sucesso pelos testes clínicos nos próximos anos e, caso
tenha bons resultados, o órgão artificial estaria disponível dentro de
entre cinco e dez anos.
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