sábado, março 24, 2012

Thor e a Justiça

O filho do Eike Batista, Thor Batista, atropelou um rapaz nas estradas do litoral do Rio de Janeiro. Ponto. O fato é este. O resto deve ser julgado pela polícia e pela Justiça. O que a mídia e as pessoas nas redes sociais estão fazendo é julgamento antecipado e sem provas.

A sociedade tem de parar com esses pré julgamentos. Não é porque o Thor é filho de bilionário que ele é culpado. De outro lado, a pobreza também não torna o rapaz que morreu em inocente. Não são coisas que estão diretamente ligadas. Mas infelizmente esse tipo de pensamento tomou conta do Brasil. Nessa lógica insana não existe rico bom e nem pobre ruim. Vamos deixar disso. Essa hipocrisia e pensamento torpe não levam a nada.

O foco deve ser a Justiça, independente se é rico ou pobre.

É possível que o Thor estivesse a zilhões de quilômetros por hora e tenha atropelado o cara no acostamento? É possível. Mas também é possível que ele estivesse na mão correta de circulação e o cara tenha atravessado a pista.
São duas possibilidades. As provas com verossimilhança é que mostrarão quem estava certo e quem estava errado. A existência de possibilidades no acidente coloca em xeque esse pré julgamentos. A polícia é que irá - com base em dados técnicos do IML, marcas no carro, testemunhas etc - definir o que realmente aconteceu.

Se o Thor for culpado, que seja condenado pela Justiça como outro qualquer. Mas se for inocente, que seja absolvido. O que não dá é esse pré julgamento e que a imprensa entre nessa pilha absurda.

"Ah, mas o Eike Batista tem muito dinheiro e vai comprar a polícia, a Justiça e quem mais aparecer na frente." Quem pensa desse jeito tem de provar. Se não tem provas para isso, que fique quieto, pois a Constituição brasileira diz que todos somos iguais perante a lei (ricos e pobres) e todos são inocentes até provem o contrário. Aceitar a Lei é viver em sociedade. Quem não aceita a lei que temos ou se muda do país ou faz lobby para mudar a Constituição.

Percebam que não estou inocentando o rapaz, mas também não aceito esse pré-julgamento. Que a Justiça seja feita. Vamos deixar a polícia apurar e a Justiça julgar. O resto é achismo barato que não leva a nada.

2 comentários:

  1. Realmente nao se pode julgar ngm, independente da classe.Claro q os dois fatos podem acontecer, mas é mto mais facil o rapaz estar acima da velocidade do que o ciclista ter atravessado a pista sem prestar atencao, afinal estamos falando de uma Mercedes que faz de 0 a 100 em 3,2 segundos.Esse tipo de carro alem de sre mto potente ainda nao "grita", oq facilita ainda mais a chance de o garotao nem ver o velocimento alto.Claro q a justiça deve julgar o rapaz, pena q isso é teoria, mesmo pq o advogado do Eike conseguiu levar o veiculo para a residencia após o aciente.Oq normalmente nao acontece, obviamente o carro teria q ficar preso no patio, sem que qualquer coisa seja alterada.É logico q se o rapaz esteve acima da velocidade, iam dar um jeito de adulterar para q a policia nao pudesse provar nada.Foi dito tb que o ciclista estava embriagado, agora é complicado fazer o brasileiro entender isso, afinal ele ve tanta coisa errada no país.O que impede de o Eike ter dado uma grana preta pra alguem ter colocado isso no laudo.Infelizmente é meio complicado, mas é claro que isso nao dara em nada, como qualquer outra coisa envolvendo pessoas influentes.

    ResponderExcluir
  2. Concordo com seu raciocínio Marcel, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Não sei ao certo, o que leva as pessoas a esse comportamento. Irracional.

    ResponderExcluir