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Na mesa, Lígia Formenti (Estadão), Wagner Vasconcelos (Fiocruz), Luciano Martins Costa (Observatório da Imprensa) e Kátia Lerner, do Observatório da Saúde na Mídia da Fiocruzo Icits (Fiocruz) |
De um lado, os jornalistas alegando que o trabalho feito foi bom. De outro, cientistas e gestores reclamando do sensacionalismo empregado nas notícias. No meio, um grande problema: quando envolve saúde pública qual o papel da mídia? Publicar seu conteúdo às pressas, podendo até colocar em risco a vida de pessoas ou se omitir e deixar a população e o leitor desinformado? Foi, intelectualmente, provocante.
Discutir a mídia e o trabalho que está sendo feito pelas redações é essencial para conseguir manter a visão plural, sem aquele olhar enviesado, focado só no método e no ethos jornalístico. Voltei com várias anotações, novos amigos, sugestões de literatura e, como não poderia deixar de ser, novo conhecimento a respeito dessa problemática.
Abaixo, reproduzo a matéria publicada no site da Fiocruz Brasília sobre o evento:
Críticas contundentes à atuação da imprensa; as dificuldades de pesquisa sobre a mídia, e a estratégia de cobertura adotada por um dos maiores jornais do país foram as abordagens da última mesa do Seminário Temático As relações da Saúde Pública com a Imprensa – o caso da Influenza A (H1N1) – promovido pela FIOCRUZ Brasília e encerrado ontem.
A interação entre estudantes e profissionais das áreas de Saúde e Comunicação enriqueceu os debates da mesa redonda Saúde Pública e a Imprensa: Interdependência e Balanço da Atuação. A mesa contou com a participação do jornalista do Observatório da Imprensa, Luciano Martins Costa; da pesquisadora do Observatório Saúde na Mídia (do Icict), Kátia Lerner, e da jornalista do jornal O Estado de S. Paulo, Lígia Formenti. A mesa foi mediada pelo coordenador da Assessoria de Comunicação da FIOCRUZ Brasília, Wagner Vasconcelos.