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quarta-feira, setembro 01, 2010

Discutindo a relação mídia x saúde pública em Brasília

Na mesa, Lígia Formenti (Estadão), Wagner Vasconcelos
 (Fiocruz), Luciano  Martins Costa (Observatório da
Imprensa) e Kátia Lerner, do Observatório da Saúde
 na  Mídia da Fiocruzo Icits (Fiocruz)
Semana passada estive em Brasília, onde participei com minha esposa, Evenize, do Seminário Temático "As Relações da Saúde Pública com a Imprensa - o Caso da Influenza A H1N1", promovido pela Fiocruz Brasília. Foram dois dias de debates muito ricos entre jornalistas, cientistas e gestores de áreas públicas da Saúde, como Ministério da Saúde, por exemplo.

De um lado, os jornalistas alegando que o trabalho feito foi bom. De outro, cientistas e gestores reclamando do sensacionalismo empregado nas notícias. No meio, um grande problema: quando envolve saúde pública qual o papel da mídia? Publicar seu conteúdo às pressas, podendo até colocar em risco a vida de pessoas ou se omitir e deixar a população e o leitor desinformado? Foi, intelectualmente, provocante.

Discutir a mídia e o trabalho que está sendo feito pelas redações é essencial para conseguir manter a visão plural, sem aquele olhar enviesado, focado só no método e no ethos jornalístico. Voltei com várias anotações, novos amigos, sugestões de literatura e, como não poderia deixar de ser, novo conhecimento a respeito dessa problemática.

Abaixo, reproduzo a matéria publicada no site da Fiocruz Brasília sobre o evento:

Críticas contundentes à atuação da imprensa; as dificuldades de pesquisa sobre a mídia, e a estratégia de cobertura adotada por um dos maiores jornais do país foram as abordagens da última mesa do Seminário Temático As relações da Saúde Pública com a Imprensa – o caso da Influenza A (H1N1) – promovido pela FIOCRUZ Brasília e encerrado ontem.

A interação entre estudantes e profissionais das áreas de Saúde e Comunicação enriqueceu os debates da mesa redonda Saúde Pública e a Imprensa: Interdependência e Balanço da Atuação. A mesa contou com a participação do jornalista do Observatório da Imprensa, Luciano Martins Costa; da pesquisadora do Observatório Saúde na Mídia (do Icict), Kátia Lerner, e da jornalista do jornal O Estado de S. Paulo, Lígia Formenti. A mesa foi mediada pelo coordenador da Assessoria de Comunicação da FIOCRUZ Brasília, Wagner Vasconcelos.