quinta-feira, julho 08, 2010

Terça Sertaneja apresenta Orquestra de Viola Tropeira


Acontece na próxima semana, dia 13, a partir das 19h30, mais uma edição da “Terça Sertaneja” no Parque dos Espanhóis, em Pinheiros. A apresentação desta terça-feira contará com o show da Orquestra de Viola Tropeira e será especial. Neste dia haverá também o lançamento do Livro e Método de Viola, de Ricardo Anastácio, que recebeu o incentivo da Linc (Lei de Incentivo à Cultura).

O projeto, que acontece sempre nas segundas 3ª feiras de cada mês, visa abrir espaço para que os artistas que trabalham com música sertaneja de raiz tenham um espaço de apresentação e divulgação de seu trabalho. E, ao mesmo tempo, oferecer ao público mais uma opção de cultura e lazer.

Os artistas ou grupos interessados em realizar apresentações durante o "Terça Sertaneja" devem entregar material para os funcionários do Parque dos Espanhóis, que fica na Rua Campos Sales, em Pinheiros.

"Osesp Itinerante" em São Roque

A terceira edição do Projeto Osesp Itinerante chega a São Roque na próxima quinta-feira (15), gratuitamente, na Igreja da Matriz, às 20h30. Em uma iniciativa que prevê a realização de uma série de apresentações gratuitas pelo interior do Estado, o Coro da Orquestra, em formação camerística, chega à cidade com o patrocínio da Volksvagem e correalização do Sesc-SP.

Ao longo do ano, a Orquestra Sinfônica do Estado e São Paulo (Osesp) percorrerá outras 15 cidades do Estado, oferecendo concertos sinfônicos com o intuito de minimizar as distâncias entre público e música clássica.

Nesta apresentação, os músicos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, serão regidos pelo tenor Marcos Thadeu, apresentando ao público diversas obras consagradas.

Serviço

OSESP itinerante em São Roque

Data: 15/7/2010
Horário: 20h30
Local: Igreja da Matriz (Praça da Matriz, s/n – Centro)
Grátis
Indicação: Livre
Capacidade: 500 pessoas

Google prevê rápida migração do papel para o meio digital

Retirado do site Comunique-se

O presidente-executivo do Google, Eric Schmidt, afirmou nessa terça-feira (06/07) que a leitura de notícias vai migrar dos jornais impressos para aparelhos digitais de modo mais rápido do que se imagina. Para ele, o novo formato vai permitir uma relação mais personalizada, de acordo com os interesses de cada leitor.
Schmidt prevê que a leitura no futuro terá texto, cores e vídeos. E afirmou que um dos problemas dos jornais impressos é a publicação de informações antigas. "Hoje temos leitores, mas não é inteligente o suficiente. Jornais geralmente me informam coisas que eu já sei", disse.

A instituição "família"

De uns dias pra cá, o assunto que mais se fala aqui na cidade de Sorocaba é sobre o vídeo colocado na internet que rapidamente se espalhou pelo mundo. Nele, duas mulheres conversam, discutem e terminam brigando por conta de questões que passam pela amizade e traições amorosas. Tudo isso azeitado com muitas histórias sórdidas, xingamentos e revelações picantes da intimidade de uma e outros.


Pensei muito antes de escrever essas linhas sobre o assunto. Mas resolvi delinear algumas palavras para esclarecer a minha posição sobre o tema e também para balizar o uso desse blog aos que passarem por ele.

Penso que o conteúdo do vídeo compete tão somente às duas famílias. Um problema como esse certamente seria tratado com total sigilo pela Justiça por envolver questões familiares. E não é à toa. O tema só compete a eles resolverem. A ninguém mais.

Quem se arrisca a fuxicar, opinar ou discutir esse assunto está em busca de tudo, menos de "informação de qualidade" que sirva para algum bem. Não consigo ver sequer uma razão plausível que me faça debruçar sobre o assunto. Esse tipo de informação não traz benefício a ninguém, muito menos a uma sociedade. Pelo contrário, só expõe (ainda mais) as chagas e problemas particulares dessas duas famílias. Como se essa crise familiar já não fosse grave, a repercussão do assunto como notícia, ajuda ainda mais a ampliar o trauma dos adultos e, principalmente, dos filhos desses dois casais. Com a exposição na mídia, sofrem duas vezes.

Fico imaginando o assunto se disseminando virulosamente pela internet e chegando às caixas de emails de tudo e de todos. Inclusive às crianças, colegas desses filhos. E nas manhãs seguintes, os tipos de comentários que essas crianças e jovens - os filhos - são obrigados a ouvir nas escolas por conta desse tipo de "notícia".
Isso não tem como apagar.

Por crer que a "instituição" família é sagrada (não no sentido religioso, mas no sentido moral, ético, social) acredito e defendo que não é papel de jornalista entrar nesse imbróglio amoroso. Antes que alguém se arrisque, me antecipo e digo que não conheço nenhuma das pessoas em questão. Mas é por acreditar nessa inviolabilidade da família que escrevo essas linhas. E o faria, seja a família de quem quer que fosse. Assim como não quero que a mídia invada os problemas da minha família um dia, também não aceito que o faça com outra. E quem não tem algum problema na família?


Ao consumir informações como essa, a sociedade abre brechas e incita que a mídia invada a privacidade de qualquer família. A sociedade e a mídia deveriam justamente se opor a este tipo de ação. Deveriam defender os direitos individuais dispostos na Constituição e ajudar a preservar o direito sagrado reservado à família. E deveriam tomar atitudes, aí sim, a quem violasse esse "valor".

Mas não é isso que se vê. Infelizmente, o que se observa é uma sociedade babando por notícias desse calibre, ansiosa por emitir suas opiniões e seus julgamentos de botequim por cada detalhe sórdido explicitado. E querendo cada vez mais. Mergulhando nesse poço enlameado e exigindo ainda mais os detalhes escatológicos que, por vezes, são saciados pela mídia que esquece-se de sua função social e aproveita para ganhar mercado nas ruas.

Dessa história cyber-sexual-sorocabana só me resta lamentar e desejar o bem para as famílias envolvidas. Força e paz.

terça-feira, julho 06, 2010

A educação e os indicadores


(retirado do Blog do Nassif)
www.luisnassif.com.br

Coluna Econômica
A divulgação do IDEB (Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico), o sistema de avaliação do ensino preparado pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) para o Ministério da Educação, é uma demonstração cabal do avanço da ciência dos indicadores no Brasil.

Os primeiros sistemas foram desenvolvidos no governo Fernando Henrique Cardoso. No primeiro governo Lula houve uma interrupção por algum tempo. Depois retomou-se o trabalho. Hoje, tem-se o mapa do ensino na mão, para definir políticas públicas.

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Indicadores são a melhor defesa de que dispõe a sociedade para a garantia de manutenção de políticas públicas. Definem-se os objetivos – no caso da educação, a qualidade do aprendizado do aluno. Depois, fixam-se metas, comparam-se desempenhos regionais, municipais ou de escolas.
Esse monitoramento permite identificar as melhores práticas, dentre escolas e estados, melhores métodos pedagogicos e, na outra ponta, os piores desempenhos. A partir daí, governos federal e estaduais podem montar modelos de reforço aos mais fracos e de estímulo aos melhores.’

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A ciência dos indicadores de desempenho é recente no país. Apenas no início dos anos 2000, as primeiras ONGs passaram a estudar maneiras de avaliar os recursos aplicados na educação.

Coube ao Instituto Ayrton Senna os maiores avanços, com o projeto Acelera Ayrton – que visava reforçar o ensino para crianças repetentes. Na ocasião, Viviane Senna, presidente do Instituto, surpreendeu ao afirmar que o investimento em formas de avaliação era tão relevante quanto no projeto pedagógico.

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Tendo os indicadores, há que se ter o cuidado de formular os diagnósticos corretos. Nos últimos anos, uma nova-velha geração de educadores, com um viés claramente contrário do da escola pública, estimularam a idéia de que a qualidade do ensino não depende de salários de professores, mas de métodos gerenciais e pedagógicos modernos.

Partia-se de uma visão simplificada da realidade. Primeiro, comparavam-se duas escolas nas mesmas condições – mesma região, com professores com os mesmos salários. Uma delas tinha desempenho superior ao da outra. Logo, concluía-se, o diferencial não é salário, mas o trabalho da direção.

Na semana passada, juntei no programa Brasilianas.org um conjunto de organizações envolvidas com educação – do Movimento Todos Pela Educação, liderado pelo empresário Jorge Gerdau, a movimentos mais ligados aos professores.

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A opinião unânime é que o passo inicial é o resgate da carreira de docente. Tem que se ter salários e plano de carreira para seduzir os melhores quadros. Depois, fornecer condições de trabalho adequado.

Aí, sim, começar a medir, avaliar e cobrar, sempre procurando envolver pais, alunos e ganhar corações e mentes dos professores. Um dos erros básicos do modelo educacional paulista recente – da secretária Maria Helena – foi tentar empurrar modelos modernos goela abaixo dos professores. Como o próprio Gerdau aprendeu em suas empresas, gestão mexe com pessoas. Sem convencê-las, não há modelo que funcione.

Como vão as obras

Se você precisa circular pelas ruas de Sorocaba, deve estar de cabelos em pé com as obras que estão sendo realizadas na Marginal. Necessárias para resolverem um problema histórico sorocabano - a invasão das pistas da Marginal pelas águas do rio Sorocaba -, as obras transformaram o trânsito pelo centro um verdadeiro martírio. O bom é que as obras demorarão só um mês e o ruim é que ainda estamos no dia 6.

É fato que as obras vão alterar imensamente a paisagem naquele trecho, pois, em alguns pontos, as pistas serão erguidas em quase dois metros. Se você tem interesse em ver como estão progredindo as obras, a Prefeitura criou um blog e está atualizando diariamente. Para acessar o blog, clique aqui

Abaixo, um vídeo postado pela Prefeitura e dá um panorama de como as coisas já começam a mudar pela conhecida avenida Dom Aguirre, também chamada Marginal.



Se o polvo disse....

(Retirado do G1 com informações da Reuters)
www.g1.com.br

Os torcedores alemães estão preocupados. O polvo Paul, do aquário Sea Life, em Oberhausen, na Alemanha, "disse" que a Espanha vai vencer a seleção da Alemanha na partida desta quarta-feira (7) pelas semifinais da Copa do Mundo. O molusco se tornou uma celebridade ao acertar todos os palpites sobre o desempenho da seleção da Alemanha no Mundial. Seu desempenho nesta Copa é de 100% de acertos.

Paul disse que a Alemanha ganharia da Austrália e de Gana e perderia para a Sérvia na primeira fase do campeonato. Apostou na vitória alemã sobre a Inglaterra e, na última partida, "disse" que os alemães venceriam a Argentina nas quartas-de-final.

As escolhas do molusco são feitas da seguinte forma: duas caixas de vidro são colocadas em seu aquário. Cada uma leva uma bandeira: uma da Alemanha e a outra do adversário. Dentro de cada caixa são colocados mexilhões para o polvo devorar. A caixa onde Paul parar define o palpite do polvo na partida.

Os palpites do polvo Paul tiveram 80% de acerto nos jogos dos times alemães nas copas europeias.

O palpite do animal-celebridade foi transmitido ao vivo por várias TVs alemãs, mas os comentaristas imediatamente colocaram o prognóstico em dúvida, lembrando que Paul já errou um resultado da mesma partida na final da Eurocopa em 2008, quando apostou na Alemanha conta a Espanha, afinal vencedora.

sexta-feira, julho 02, 2010

Jornal do Brasil pode abandonar versão impressa e sair só na internet

Retirado do mailing do Knight Center for Journalism

O Jornal do Brasil, editado há 119 anos no Rio, está fazendo uma pesquisa com seus leitores para decidir se abandona a versão impressa e passa a sair apenas na digital. O jornal publicou um anúncio de meia página no dia 30 de junho convidando os leitores a responder à pesquisa na internet.

Segundo o colunista do iG, Guilherme Barros, o resultado da pesquisa deve sair em agosto: "Mas a tendência é de o JB ser o primeiro jornal tradicional do País a se tornar apenas eletrônico." Barros também afirma que o presidente do JB, Pedro Grossi, se afastaria da função caso Nelson Tanure, acionista majoritário, leve a decisão adiante.
Outra possibilidade seria Grossi continuar com a versão impressa e deixar Tanuri com a digital, diz Barros.
Interromper a circulação impressa seria uma tentativa de controlar os problemas financeiros da empresa, explica O Estado de S. Paulo, lembrando que as dívidas do JB chegam a R$ 800 milhões.