Postado por Carlos Castilho no Observatório da Imprensa
O assunto ainda não ganhou as manchetes da imprensa, mas já está na agenda dos estrategistas e estudiosos da comunicação há algum tempo, pois são cada vez mais claros os sinais de uma polarização entre adeptos e críticos da nova ordem mundial que está sendo lentamente implantada pelas consequências socioeconômicas e politicas da internet.
A questão central é a manutenção da internet como uma rede unificada ou o seufracionamento em múltiplas redes, cada uma com suas regras e tecnologias próprias. Não é uma questão simples, porque a linha divisória entre as duas partes não segue a clivagem tradicional entre conservadores e inovadores.
Um recente estudo patrocinado pela ONU e realizado pela organização Freedom House mostrou como aumentou o controle, ou melhor, as tentativas de controledo acesso à internet na maioria dos 37 países pesquisados, entre eles o Brasil. O trabalho foca na questão das limitações ao livre acesso identificando governos repressores, cuja lista inclui tradicionais desafetos das grandes organizações jornalisticas do planeta.
segunda-feira, maio 02, 2011
domingo, maio 01, 2011
Blog invadido
Postado por
Marcel
Pessoal, peço desculpas se receberam alguma mensagem. Minha conta do Gmail e também o meu blog foram invadidos por algum servidor da China. O Gmail me avisou e me informou as precauções necessárias, medidas que já foram tomadas. Aqui no Blog deixaram apenas uma mensagem vendendo algo. Espero que nada de mais grave tenha ocorrido, mas peço desculpas se alguma mensagem indevida foi enviada.
quarta-feira, abril 13, 2011
terça-feira, abril 12, 2011
Gay Talese e o jornalismo preguiçoso
Postado por
Marcel
Retirado do Blog do Luis Nassif
De CartaCapital
Gay Talese: "O jornalismo está se tornando preguiçoso"
Por Fernando de Oliveira e Thiago Maurique*
Truman Capote, Tom Wolfe e Norman Mailer foram alguns dos expoentes do Novo Jornalismo — no qual se investiga com os instrumentos de repórter e relata com os recursos da ficção –, mas nenhum deles brilhou tanto nesse movimento surgido nos anos 60 quanto Gay Talese. Repórter do New York Times entre 1955 e 1965, cuja história contou no clássico O Reino e o Poder (1969), Talese escreveu algumas obras-primas da reportagem entre elas Frank Sinatra Está Resfriado, que se tornou o perfil mais famoso da imprensa norte-americana.
De escrita elegante, proveniente de um exaustivo processo de apuração, Talese contabiliza hoje, aos 79 anos, 11 livros publicados, todos traduzidos em diversos países e dissecados nos cursos de jornalismo pelo mundo. E nessa extensa produção está Honra Teu Pai, lançado recentemente pela Companhia das Letras e considerado pelo autor como um de seus favoritos.Publicado em 1971, Honra Teu Pai conta a história de Joseph Bonanno, chefe de uma das mais poderosas famílias de mafiosos de Nova York, e de seu filho Salvatore "Bill" Bonanno. Para escrever esse livro, o então repórter do New York Times Gay Talese precisou se tornar amigo de Bill Bonanno e esperar cerca de cinco anos para convencer o mafioso a lhe contar sua história. E ainda assim teve de esperar mais algum tempo até que Bill o autorizasse a escrever. Contudo, o jornalista realizou um livro-reportagem fundamental para entender os meandros da máfia.
Para falar sobre Honra Teu Pai, o jornalismo e seu próximo livro, Gay Talese concedeu uma entrevista exclusiva ao repórter Fernando de Oliveira, do jornal gaúcho, de Santa Cruz do Sul, Diário Regional. A entrevista foi dada por telefone, de Nova York, onde Talese reside com sua esposa, a editora Nan Talese. Aqui, prosa dos repórter com esse mestre do jornalismo.
De CartaCapital
Gay Talese: "O jornalismo está se tornando preguiçoso"
Por Fernando de Oliveira e Thiago Maurique*
Truman Capote, Tom Wolfe e Norman Mailer foram alguns dos expoentes do Novo Jornalismo — no qual se investiga com os instrumentos de repórter e relata com os recursos da ficção –, mas nenhum deles brilhou tanto nesse movimento surgido nos anos 60 quanto Gay Talese. Repórter do New York Times entre 1955 e 1965, cuja história contou no clássico O Reino e o Poder (1969), Talese escreveu algumas obras-primas da reportagem entre elas Frank Sinatra Está Resfriado, que se tornou o perfil mais famoso da imprensa norte-americana.
De escrita elegante, proveniente de um exaustivo processo de apuração, Talese contabiliza hoje, aos 79 anos, 11 livros publicados, todos traduzidos em diversos países e dissecados nos cursos de jornalismo pelo mundo. E nessa extensa produção está Honra Teu Pai, lançado recentemente pela Companhia das Letras e considerado pelo autor como um de seus favoritos.Publicado em 1971, Honra Teu Pai conta a história de Joseph Bonanno, chefe de uma das mais poderosas famílias de mafiosos de Nova York, e de seu filho Salvatore "Bill" Bonanno. Para escrever esse livro, o então repórter do New York Times Gay Talese precisou se tornar amigo de Bill Bonanno e esperar cerca de cinco anos para convencer o mafioso a lhe contar sua história. E ainda assim teve de esperar mais algum tempo até que Bill o autorizasse a escrever. Contudo, o jornalista realizou um livro-reportagem fundamental para entender os meandros da máfia.
Para falar sobre Honra Teu Pai, o jornalismo e seu próximo livro, Gay Talese concedeu uma entrevista exclusiva ao repórter Fernando de Oliveira, do jornal gaúcho, de Santa Cruz do Sul, Diário Regional. A entrevista foi dada por telefone, de Nova York, onde Talese reside com sua esposa, a editora Nan Talese. Aqui, prosa dos repórter com esse mestre do jornalismo.
quarta-feira, abril 06, 2011
Resíduos sólidos urbanos será tema de Seminário nos dias 27 e 28 de abril
Postado por
Marcel
As Prefeituras de Sorocaba, Votorantim e Piedade, juntamente com a Universidade de Sorocaba (Uniso) e a Câmara Municipal de Sorocaba, vão realizar o 1º Seminário de Resíduos Sólidos Urbanos nos dias 27 e 28 de abril, na Cidade Universitária. O objetivo será discutir as políticas públicas para o setor e também as tecnologias de triagem e tratamento desses resíduos.
“Além de conhecer mais profundamente sobre as tecnologias do mercado para a área de triagem e tratamento dos resíduos sólidos urbanos, o seminário vai dar subsídios para que os municípios elaborem os seus planos de gestão integrada de resíduos sólidos urbanos. Tudo isso é novidade para todos nós e teremos muito trabalho pela frente. Esse é apenas um primeiro passo”, explica Fabíola Ribeiro, gestora ambiental da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e uma das coordenadoras do evento. De acordo com a Lei Federal nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), os municípios têm até 2012 para dar início ao plano.
Além disso, haverá uma exposição de tecnologias de triagem e tratamento por empresas atuantes na área de resíduos sólidos urbanos. O evento é direcionado aos municípios integrantes do Comitê de Bacias Hidrográficas dos Rios Sorocaba e Médio-Tietê (CBH-SMT), estudantes e profissionais da área ambiental.
“Além de conhecer mais profundamente sobre as tecnologias do mercado para a área de triagem e tratamento dos resíduos sólidos urbanos, o seminário vai dar subsídios para que os municípios elaborem os seus planos de gestão integrada de resíduos sólidos urbanos. Tudo isso é novidade para todos nós e teremos muito trabalho pela frente. Esse é apenas um primeiro passo”, explica Fabíola Ribeiro, gestora ambiental da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e uma das coordenadoras do evento. De acordo com a Lei Federal nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), os municípios têm até 2012 para dar início ao plano.
Além disso, haverá uma exposição de tecnologias de triagem e tratamento por empresas atuantes na área de resíduos sólidos urbanos. O evento é direcionado aos municípios integrantes do Comitê de Bacias Hidrográficas dos Rios Sorocaba e Médio-Tietê (CBH-SMT), estudantes e profissionais da área ambiental.
quinta-feira, março 17, 2011
Ajuda ao Japão
Postado por
Marcel
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Camiseta da Fractal D |
São várias as entidades e os anônimos que participam dessa corrente solidária em prol do Japão. Mas destaco aqui duas delas:
A empresa Fractal.D resolveu lançar a campanha “All 2gether 4 Japan”, buscando a captação de recursos, através da venda de produtos e o lucro arrecadado será 100% destinado à:
- 66,6% – vítimas da catástrofe no Japão. Segue a lista de entidades:
- Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo
- Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil
- Associação Miyagui Kenjinkai do Brasil
- 33,3% – Ong’s internacionais que se mobilizam para ajudar animais vítimas da catástrofe
Como ponta pé inicial, a Fuss em parceria com a Fractal.D criou a camiseta S.O.S. Japão, que estará disponível no site pelo valor de R$ 50. Outra iniciativa é a venda de 4 modelos de bonecos de pano da ONG Lua Nova. Para quem não conhece, a ONG Lua Nova atende a jovens mães e seus filhos em situação de vulnerabilidade social.
Para você ajudar, basta acessar o site da Fractal.D - que é o www.fractald.com.br - e clicar no banner “All 2gether 4 Japan” e comprar o produto desejado.


São duas opções de ajuda para dois públicos diferentes. Ajudem. Ser solidário não faz mal a ninguém.
segunda-feira, março 07, 2011
A opção pela indigência
Postado por
Marcel
JORNALISMO NO CARNAVAL
Por Alberto Dines, publicado no site Observatório da Imprensa
É licito supor que os leitores de jornais e revistas que não viajaram nesta temporada carnavalesca têm tempo para ler, ao contrário do que sucede no resto do ano. Ora, se dispõem de tempo, esta não seria uma oportunidade para cativá-los oferecendo produtos caprichados, com textos ricos e variados?
Quando o cliente está disponível não se deve seduzi-lo com atrações?
Pois justamente nesta época, por força de uma lógica perversa, os nossos veículos impressos saem esquálidos, magros, sombras do que são. No domingo, a Folha de S.Paulo eliminou o caderno "Ilustríssima" e a "Revista São Paulo"; o Globo cortou os cadernos "Morar Bem" e "Boa Chance"; o Estado de S.Paulo saiu inteiro, embora afetado pela mesma redução no número de páginas e a dispensa de vários colunistas. Na segunda-feira (7/3), a Folha não publicou os cadernos "FolhaTeen" e o que reproduz matérias do New York Times.
Previsões confirmadas
A imprensa é um serviço público e serviços públicos devem ser disponibilizados em dias úteis ou feriados. Se os políticos aproveitam o feriado prolongado para fugir das suas responsabilidades, se as autoridades procuram esconder-se e os governos funcionam em regime de plantão, cabe à imprensa estrilar, reclamar. Este é o seu papel. Mesmo que esta deserção se repita todos os anos.
Os acontecimentos não respeitam o horário nem o calendário, jornalismo é uma atividade contínua, permanente. A dramática situação na Líbia não pode ficar espremida ou minimizada em edições esqueléticas só porque os executivos das empresas jornalísticas concluíram que não vale a pena premiar aqueles que gostam de ler.
Numa indústria que assume estar em vias de extinção este descaso só serve para confirmar todas as expectativas e previsões. O pior é que o jornalismo da internet, privado da massa de informações que captura nos impressos, parece ainda mais depauperado e vazio do que o habitual.
Por Alberto Dines, publicado no site Observatório da Imprensa
É licito supor que os leitores de jornais e revistas que não viajaram nesta temporada carnavalesca têm tempo para ler, ao contrário do que sucede no resto do ano. Ora, se dispõem de tempo, esta não seria uma oportunidade para cativá-los oferecendo produtos caprichados, com textos ricos e variados?
Quando o cliente está disponível não se deve seduzi-lo com atrações?
Pois justamente nesta época, por força de uma lógica perversa, os nossos veículos impressos saem esquálidos, magros, sombras do que são. No domingo, a Folha de S.Paulo eliminou o caderno "Ilustríssima" e a "Revista São Paulo"; o Globo cortou os cadernos "Morar Bem" e "Boa Chance"; o Estado de S.Paulo saiu inteiro, embora afetado pela mesma redução no número de páginas e a dispensa de vários colunistas. Na segunda-feira (7/3), a Folha não publicou os cadernos "FolhaTeen" e o que reproduz matérias do New York Times.
Previsões confirmadas
A imprensa é um serviço público e serviços públicos devem ser disponibilizados em dias úteis ou feriados. Se os políticos aproveitam o feriado prolongado para fugir das suas responsabilidades, se as autoridades procuram esconder-se e os governos funcionam em regime de plantão, cabe à imprensa estrilar, reclamar. Este é o seu papel. Mesmo que esta deserção se repita todos os anos.
Os acontecimentos não respeitam o horário nem o calendário, jornalismo é uma atividade contínua, permanente. A dramática situação na Líbia não pode ficar espremida ou minimizada em edições esqueléticas só porque os executivos das empresas jornalísticas concluíram que não vale a pena premiar aqueles que gostam de ler.
Numa indústria que assume estar em vias de extinção este descaso só serve para confirmar todas as expectativas e previsões. O pior é que o jornalismo da internet, privado da massa de informações que captura nos impressos, parece ainda mais depauperado e vazio do que o habitual.
sexta-feira, março 04, 2011
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