Tem dias que eu gostaria de apagar da vida. Esta quarta-feira bem que poderia ser um desses na minha. Sabe aqueles dias em que você abre o email e é surpreendido pela mensagem da morte de uma pessoa querida?
E então, como num piscar de olhos, você associa a um pedido feito um mês antes em que você não deu retorno por conta da correria da vida... Soma a isso uma pequena informação passada há dois anos e que passou despercebida... Só então percebe que este presente é resultado de um enorme jogo de xadrez que é a vida. Peça a peça, passo a passo, jogada a jogada... Sem surpresas, sem milagres, sem mágica. Tudo resultado de um plantio passado.
Pois, deste passado, guardarei os 15 dias que convivi em um alojamento a 3800 metros de altura, com dificuldades mil e muito calor humano. Ombros amigos que amparavam amigos; verdadeiros amigos. Luiggia foi uma delas. Guardo o sabor daquele macarão a carbonara servido em ambiente inóspito, daquelas palavras amigas em dias inteiros acamado, do sorriso acolhedor forte e único de uma verdadeira mamma italiana a cada reencontro.
A vida nos prega peças, essa é mais outra delas. Mas como queria ter ficado fora dessa.
Ciao, Luiggia. Grazie.
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