quarta-feira, junho 30, 2010

Para entender o Universo

Retirado do Correio Braziliense

Projeto hispano-brasileiro construirá telescópio para estudar a teoria da energia escura, uma das possíveis explicações para o fato de o cosmos se expandir de forma acelerada. Os telescópios funcionam como uma extensão dos olhos humanos direcionada ao espaço, capaz de enxergar objetos a milhares de quilômetros da Terra. Cada vez mais modernos, esses equipamentos são considerados fundamentais para testar novas teorias sobre a formação e o comportamento do cosmos, exatamente o principal objetivo do projeto hispano-brasileiro Javalambre PAU Astrophysical Survey (J-PAS), que prevê a construção de um telescópio específico para o estudo da energia escura, considerada uma das variáveis fundamentais da expansão do Universo.

A teoria da energia escura é bastante controversa e recente, tendo cerca de 10 anos. Surgiu a partir da comprovação de que o Universo se comporta de maneira exatamente oposta da que os cientistas imaginavam. Em vez de se expandir cada vez mais lentamente - como era de se esperar, pois a gravidade exercida pelos corpos que compõem o cosmos deveria frear esse movimento -, o Universo na verdade evolui de forma cada vez mais veloz.

quarta-feira, junho 23, 2010

Meu ursinho... uuuuuurgh!

É incrível o que o simples sumiço de um ursinho pode causar....

Tudo começou assim:


A coisa ganhou um arranjo de um guitarrista de peso:


E, então, chegou às casas:



E, então, ganhou uma versão amorosa remix.


O pior é que esse tipo de coisa grava e toda vez que alguém falar a palavra ursinho, eu vou ter que completar com uuuuuuuuurgh! hehehe

Quer ligar gratuitamente pra fora?

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terça-feira, junho 22, 2010

Contra os blogs caluniadores

Por Dulce Maia (Retirado do Observatório da Imprensa)

Houve um tempo em que mentira tinha pernas curtas. Agora, a internet faz exercícios diários de alongamento da mendacidade. Nos últimos meses, uma torrencial campanha caluniosa circula pela rede mundial de computadores tomando por base artigo do jornalista Elio Gaspari, publicado originalmente nos jornais Folha de S.Paulo e O Globo em suas edições de 12 de março de 2008 [ver aqui, para assinantes].

Quem tiver curiosidade de buscar na internet o número de vezes em que aparecem variantes da infame sentença "Agora a surpresa: adivinhem quem é Dulce Maia? Sim, ela mesma: Dilminha paz e amor! Esse é só mais um codinome da terrorista Estela/Dilma" – colada ao final do artigo de Gaspari – verá que estão hospedadas em mais de 500 páginas da rede (marca muito próxima à moda nazista de cunhar a verdade repetindo-se mil vezes uma mentira para torná-la veraz).

Ao contrário do que afirmam, Dulce Maia existe e resiste. Quem é Dulce Maia? Sou eu. Antes de mais nada, quero deixar claro que não me arrependo de nenhuma das opções políticas que fiz na vida, inclusive de ter participado da luta armada e da resistência à ditadura militar implantada em 1964. Eu me orgulho de ter sido companheira de luta de brasileiros dignos como Carlos Lamarca, Onofre Pinto, Diógenes de Oliveira e Aloysio Nunes Ferreira.

Sinal de descaso


Não pretendo polemizar com meus detratores, que ousaram decretar minha morte civil. Estes irão responder em juízo por seus atos. Não admito que queiram impor novos sofrimentos a quem já foi presa, torturada e banida do Brasil durante a ditadura. Lutarei com todas as minhas forças para garantir respeito à minha honra e à minha dignidade.

Gostaria apenas de fazer algumas reflexões sobre essa insidiosa campanha, alicerçada nos erros cometidos pelo jornalista Elio Gaspari ao tratar da ação contra o consulado norte-americano de São Paulo, em 1968. O articulista teve quarenta anos para apurar a história. Falsamente me colocou como participante do episódio, sem nunca ter me procurado para checar a veracidade das informações de que dispunha. Tomou pelo valor de face peças do inquérito policial relativo ao atentado, como declaração extraída sob tortura do arquiteto e artista plástico Sérgio Ferro.

Se o articulista tivesse compulsado os arquivos do próprio jornal Folha de S.Paulo, facilmente encontraria entrevista de Sérgio Ferro (de quem também me orgulho de ser amiga há quase meio século). Conforme se lê no texto do repórter Mario Cesar Carvalho, publicado a 18 de maio de 1992, "Ferro assumiu pela primeira vez, em entrevista à Folha que ele, o arquiteto Rodrigo Lefrèvre (1938-1984) e uma terceira pessoa que ele prefere não identificar colocaram a bomba que explodiu à 1h15 do dia 19 de março de 1968 no consulado de São Paulo. Um estudante ficou ferido".

O equívoco dos grandes jornais


Por Jorge Fernando dos Santos (retirado do Observatório da Imprensa)


Matéria publicada no portal Comunique-se na sexta-feira (11/6) destacou uma reportagem da revista The Economist intitulada "A sobrevivência da tinta", sobre a boa performance dos jornais impressos [ver, neste Observatório, "Teimosos e lutando pela sobrevivência"]. Ao contrário das previsões catastróficas de 2009, a reportagem mostra um cenário favorável à recuperação dos títulos norte-americanos e registra lucros recordes na Alemanha, além do crescimento da circulação no Brasil.

A revista afirma que "a crescente classe média do Brasil gosta dos jornais baratos, que exploram os assassinatos e biquínis". Eis o X da questão: a classe média brasileira não está em franco crescimento. De fato, as condições econômicas do país após o Plano Real permitiram a gradativa inclusão das classes C e D no mercado de consumo, com pequena melhoria de renda e facilidades de crédito. No entanto, a conta desse milagre tem sido paga justamente pela classe média.

Os tablóides sensacionalistas geralmente são consumidos não pela classe média, mas por pessoas das classes C e D, que antes não tinham dinheiro para comprar jornais e que ainda apresentam uma baixa formação escolar. Daí o sucesso das publicações baratas, com matérias rasas e enxutas que podem ser folheadas numa viagem de ônibus ou metrô. Mas se esse é o modelo vencedor da mídia impressa brasileira, isso significa que o jornalismo nacional vai de mal a pior.

O Brasil tem características particulares que devem ser levadas em conta nesse tipo de análise. Como bem lembrou a senadora Marina Silva, no discurso de lançamento de sua candidatura à Presidência da República, na quinta-feira (10/6), cerca de 18% dos jovens brasileiros ainda são analfabetos. Isso sem levar em conta aqueles que passam pela escola sem que a escola passe por eles. São os analfabetos funcionais, que têm dificuldade até para escrever o próprio nome. Os tablóides sensacionalistas quase sempre são mal feitos. Apresentam erros de português e informações pela metade, que a clientela despreparada nem percebe.

Estatísticas apontam que o ensino básico brasileiro é um dos piores do mundo, gerando uma crescente massa de analfabetos funcionais. Em vez de reformar o ensino básico e oferecer uma escola pública e gratuita de qualidade para todos, o governo optou pelas cotas na universidade. Em outras palavras, nossas autoridades preferem remendar o telhado que reforçar o alicerce da casa. As cotas são importantes para remediar as desigualdades, mas é preciso bem mais que isso. Sem uma base sólida de conhecimento, os futuros formandos terão sérias dificuldades para sobreviver num mercado de trabalho cada vez mais exigente. Essa é a dura realidade que poucos conseguem enxergar.

Ensaio sobre o sectarismo

Por Alberto Dines
(retirado do Observatório da Imprensa)

A Folha de S. Paulo noticiou a morte de José Saramago no sábado com manchete na primeira página. Previu que o concorrente, o catolicíssimo Estado de S.Paulo, seria reservado e optou pelo destaque. Mas o texto escolhido pela Folha para avaliar a obra do único Nobel de literatura de língua portuguesa está impregnado do mesmo sectarismo e ressentimento do L´Osservatore Romano, órgão oficial da Santa Sé.

O colunista da Folha João Pereira Coutinho, como o seu colega do Vaticano, não soube guardar a necessária compostura e criticou Saramago antes que fosse enterrado alegando que "depois do prêmio tornou-se esquemático e primitivo" (Folha, caderno especial, 19/6, pág. 5). O comentarista da Cúria Romana, por sua vez, designou Saramago de "populista extremista" e "ideólogo antirreligioso".

A Folha poderia ter privilegiado o comovido perfil biográfico escrito por Luiz Schwarcz (pág. 7), amigo íntimo e editor de Saramago no Brasil, responsável pelo seu extraordinário sucesso aqui, mas preferiu ser "diferente", chamar a atenção. A Folha é audaciosa, mas não é generosa; afirma ter o rabo preso no leitor, na realidade tem o rabo atrelado à sua arrogância.

Mesmo divergindo politicamente do escritor recém-falecido, o Estadão foi digno e respeitoso: "Um talento que lembrava Shakespeare", de Ubiratan Brasil, é um dos textos incluídos na edição especial do caderno "Sabático". No domingo (20/6), nenhum dos três jornalões noticiou ou comentou o grosseiro e desrespeitoso ataque do Vaticano.

sexta-feira, junho 18, 2010

Quando o músculo supera a inteligência

Retirado do Blog Wagner & Beethoven (http://wagnerebeethoven.apostos.com/2010/06/17/john-buscema/)









COMENTÁRIO - hahahahahahhaahahaha

quarta-feira, junho 16, 2010

Pesquisa aponta que publicidade online vai se equiparar com TV em 2014

Retirado do site Comunique-se
(www.comuniquese.com.br)

Um relatório da PriceWaterhouseCoopers prevê que em 2014 a receita de publicidade na Internet deverá se alinhar com a da televisão, sendo as únicas mídias a faturarem mais de US$ 100 bilhões. O estudo, divulgado na terça-feira (15/06), mostra ainda que a publicidade online irá superar a de jornais e revistas.

O relatório, que faz parte do estudo Global Entertainment & Media Outlook 2010-2014, avaliou 48 paises das Américas, Europa, Oriente Médio, África e Ásia.

A pesquisa também indica que o mercado de mídia e entretenimento da América Latina terá o crescimento mais acelerado do mundo, nos próximos cinco anos, com um crescimento anunal de 8,8%, o que vai representar US$ 77 bilhões em 2014. O Brasil deve crescer a uma taxa de 8,7%. O País também representa US$ 23 bilhões dos US$ 50 bilhões do setor de mídia e entretenimento na América Latina.

A PriceWaterhouseCoopers faz suas previsões com olho no crescimento do acesso à Internet. De acordo com a consultoria, até 2014 os gastos com acesso à internet, móvel e a cabo, passarão de US$ 228 bilhões para US$ 351 bilhões. As informações são do IDG Now e Estadao.com.