terça-feira, março 10, 2009

Multi-homem musical

Lembram do multi-homem aquele cara que se desdobrava em vários nos desenho infantil 'Os impossíveis'? Pois bem, estava fuçando o You Tube e encontrei esse vídeo. Achei fantástico o esquema que o rapaz fez para mostrar sua habilidade musical. Ficou muito legal mesmo, desde a escolha da música até o formato da montagem.

quarta-feira, março 04, 2009

STJ condena Igreja Universal a devolver doação a fiel arrependido

Da Agência Brasil

Brasília - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou hoje (3) que a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) devolva a quantia de R$ 2 mil corrigida para um fiel arrependido de ter feito uma doação.

Com a decisão, a Justiça negou o pedido de recurso da igreja. De acordo com o STJ, em uma visita à IURD um motorista de São Paulo foi induzido a fazer parte da comunidade religiosa, mas para isso teve que se desfazer de todos os seus bens materiais. Em recompensa, o pastor lhe garantiu melhorias profissionais e afetivas em sua vida.

O motorista vendeu seu carro, único bem que possuía, por R$ 2,6 mil e entregou o valor ao pastor em dois cheques, um de R$ 2 mil e outro de R$ 600. Depois de alguns dias, o fiel se arrependeu e conseguiu resgatar o cheque de menor valor, mas não o restante, que já estava em posse da igreja.

Sentindo-se lesado, o motorista entrou na Justiça com uma ação indenizatória por danos morais e materiais. Em primeira instância o pedido foi recusado. Ele entrou com recurso e foi atendido parcialmente pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que condenou a igreja a devolver o valor doado, devidamente corrigido, mas descartou o pedido de indenização por danos morais.

O ministro Luís Felipe Salomão do STJ, justificou a negativa ao recurso proposto pela IURD no órgão, dizendo que a decisão do TJ-SP foi altamente qualificada e dispensa uma nova análise do processo.

“Ora, rever os fundamentos que ensejaram o entendimento do Tribunal de Justiça estadual exigiria a reapreciação do conjunto probatório, o que é vedado em recurso especial, ante o teor da Súmula 7 do STJ”, disse o ministro.

Comentário - Vai que a moda pega...

Sobre o assunto, esse vídeo clip diz tudo:

sábado, fevereiro 28, 2009

Sou isento, mas...

Umas das máximas de alguns jornalistas (se é que podemos dizer que são): "sou isento e prefiro nem ter contato com determinado grupo para não me influenciar". Agora eu pergunto: isso é ser isento ou é já ter opinião formada e sequer dar espaço para as demais manifestações?

sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Os livros eletrônicos

Publicado no Blog do Nassif
Por Zabumba


Os livros eletrônicos (e-books) vão revolucionar, em breve, o mercado editorial. O único elemento que faltava para a popularização desses equipamentos era a qualidade da tela, que precisava mimetizar o papel impresso à perfeição, dando ao leitor a mesma sensação visual proporcionada pelo livro convencional. A leitura nas telas de LCD é desconfortável, em especial após longos períodos.

O recém lançado Kindle 2 (fornecido pela amazon.com) apresenta uma tela de papel eletrônico (e-paper) que alcançou esse objetivo. Espera-se que não demore muito para o surgimento de competidores a altura.

A gigantesca economia gerada pela eliminação dos custos de impressão e distribuição será responsável pela extinção das publicações em papel. Um cálculo recente demonstrou que o jornal “The New York Times” poderia economizar mais de US$ 300 milhões por ano se parasse as impressoras e desse um e-book de presente para cada um de seus assinantes. A economia em todo o mercado editorial do planeta é estimada em US$ 80 bilhões anuais.

Quem viver, verá…

terça-feira, fevereiro 24, 2009

Festa popular

Assumo: não sou muito fã de carnaval não. Quando era adolescente, entre carnaval e alguma opção, eu ficava com a opção. Foram várias as vezes, por exemplo, que fui passar meu carnaval enfiado em alguma caverna no Parque Estadual Turístico do Vale do Ribeira, o Petar, na região de Apiaí.
Mas, no último domingo, passei pela estrutura montada no Parque das Águas, no jardim Abaeté e o que vi me surpreendeu.

Por vários anos o ex-prefeito Renato Amary optou por não incentivar o carnaval sorocabano. Questionado, diversas vezes respondeu que as escolas tinham que se virar, que não tinham que depender do Poder Público. Outra resposta é que o sorocabano não gostava de carnaval e preferia viajar durante o feriado.
O que eu vi no Abaeté foi diferente. Famílias inteiras se divertindo e esperando as escolas de samba (que ainda estão se reestruturando) passarem. Foi bonito de ver. Mostra que basta um pouco de boa vontade, para que um programa social como a festa de carnaval aconteça.

sábado, fevereiro 14, 2009

Mão errada


A Câmara de Sorocaba aprovou na semana passada a criação de 26 novos cargos de assessores para os vereadores. Como não poderia deixar de ser no Brasil, a medida causou revolta daqueles soldados prontos a atacar qualquer medida que parta do Poder Público seja ele o Executivo ou o Legislativo.

No dia seguinte, jornais e entidades partiram para o ataque. Nem sequer apuraram ou perguntaram se as contratações eram necessárias ou não. Convenhamos, quando um grupo de vinte vereadores (de diferentes ideologias, convicções e partidos) aprovam unanimamente um projeto é porque há um motivo.

Vamos às masturbações mentais, aos extremos do absurdo do raciocínio, mas levando em conta o mínimo de lógica e fugindo deste tipo de pensamento "teoria da conspiração" adotado pela imprensa e por entidades políticas que só querem ver o bicho pegar fogo.

Qual seria a razão para TODOS aceitarem a contratação de novos assessores? Algumas hipóteses são:

- Uma delas é que realmente o trabalho cresceu muito e há demanda na Câmara por mais um assessor

- A outra é que TODOS os vereadores (de diferentes partidos) se juntaram e, em um conluio momentâneo e insano de poder, resolveram enfrentar a opinião pública em troca de um apadrinhado político.

Eu não sei vocês, mas eu fico com a primeira razão. É a mais lógica.

A mídia de maneira geral, no entanto, prefere ignorar a lógica. Prefere tratar o tema com o fígado. Algo do tipo "ah, vem do Legislativo, então vamos bater". E a discussão do assunto que poderia ser saudável, lógica, e técnica, acaba virando um angú de caroço, verdadeiro lixo editorial, próprio para embrulho de peixe. Perdem o leitor, ouvinte e telespectator que são obrigados a receber esse tipo de jornalismo-lixo em casa.

Se a discussão começa errada, não é de se esperar que os argumentos sejam corretos. E é justamente isso que está acontecendo. Os argumentos usados são broncos e, tecnicamente, errados.
Um exemplo. A mídia está argumentando que em um cenário de crise como o que o Brasil e o mundo estão passando, a Câmara de Vereadores deveria agir como uma empresa particular. É comparar água com vinho. Argumentam que o governo deveria se retrair e não contratar e, nessa lógica do absurdo, que tal contratação legislativa é uma afronta à situação financeira brasileira.

Os que pensam assim, desconhecem, por exemplo, o economista John Mainard Keynes, que, nos pós-guerra, propôs que o Estado tem papel fundamental nos momentos de crise. Pensamento simples: se todos estão retendo o dinheiro, o Estado tem como prerrogativa aumentar o gasto público por meio de obras de infraestrutura e contratações para tentar fazer com que a economia gire. Não tem que segurar o dinheiro. Pelo contrário, tem que gastar. A ideia é simples: contrata-se mais e essas pessoas vão consumir e o mercado onde consomem vai contratar vendedores que vão consumir..... é uma bola de neve. Cabe ao Estado dar o start.

Não defendo o gasto irracional, sem parâmetros. Também não vou ser hipócrita a ponto de defender que a Câmara é a solução da crise que se avizinha. Não, não é. Até - como a grande maioria - discordo dessas contratações camarilhistas. Mas acho que o espaço à explicação lógica deve ser dado. Os parlamentares têm pelo menos o direito de argumentarem sobre a necessidade disso ou não.

E espero que a mídia perceba que pode até discordar das contratações, mas que essa fundamentação usada de que em momento de crise o Poder Público tem que se retrair é uma tremenda bobagem. Austeridade e eficiência com o dinheiro público é uma coisa. Irracionalismo radical em torno de bandeiras ideológicas passa distante disso.

segunda-feira, janeiro 12, 2009

Revista de 1 milhão de assinantes pode?

Do blog do Luis Nassif

O plágio da Veja

O GVO, ou Global Voices, é um site com jornalistas do mundo inteiro empenhados em apresentar visões alternativas à da grande mídia.

No dia 29 de dezembro, Aysesha Saldanha escreveu uma reportagem sobre blogs palestinos descrevendo o clima em Gaza. (clique aqui)

Na edição de 5 de janeiro, a revista Veja publicou a reportagem “Blogueiros narram drama da guerra em Gaza”, chupando integralmente as informações do GVO. (clique aqui)

A matéria saiu assinada por um jornalista da Veja. Não foi dado crédito ao autor da pesquisa, menos ainda ao site GVO.

Integrantes do GVO pedem que se divulgue esse episódio, de uma revista comercial de alta tiragem se apropriando do trabalho de voluntários.

terça-feira, agosto 26, 2008

Luis Nassif faz palestra em Sorocaba


O jornalista econômico e colunista do Cruzeiro do Sul, Luis Nassif, realiza no próximo dia 3 de setembro, a palestra Projeto Brasil: Jornalismo no ambiente virtual e a necessidade de planejamento para o País crescer. O evento acontecerá no auditório da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), a partir das 19h. O evento é gratuito.
Em Sorocaba, Nassif falará sobre o Projeto Brasil, uma iniciativa on-line em que discute e reúne material dos internautas de diversas áreas do saber, e propõe novas formas de políticas públicas. Luís Nassif falará também sobre a guerra travada por ele em seu blog pela melhoria das práticas jornalísticas nas redações, o que o levou a um embate jurídico com a revista Veja.
Autor dos livros Os Cabeças de Planilha, O jornalismo dos anos 90 e O Menino do São Benedito: e Outras Crônicas, Luís Nassif foi introdutor do jornalismo de serviços e do jornalismo eletrônico no país e vencedor do Prêmio de Melhor Jornalista de Economia da Imprensa Escrita do site Comunique-se em 2003 e 2005. As inscrições podem ser feitas pelo setor de marketing do jornal Cruzeiro do Sul, que atende pelo número (15) 2102-5109.