sexta-feira, maio 07, 2010

Ajuda

Preciso da ajuda dos mais entendidos em informática. Alguém sabe se consigo publicar só uma parte da notícia aqui no blogger? Ao invés de publicar todo o texto, gostaria de publicar só o início, deixando um link para que o internauta pudesse acessar todo o conteúdo. Qualquer ajuda é bem vinda. 

quinta-feira, maio 06, 2010

“Nota da ABA sobre matéria da revista ‘Veja

Publicado no Jornal da Ciência

Frente à publicação de matéria intitulada 'A farra da antropologia oportunista' (Veja ano 43 nº 18, de 05/05/2010), a diretoria da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), em nome de seus associados, clama pelo exercício de jornalismo responsável, exigindo respeito à atuação profissional do quadro de antropólogos disponível no Brasil, formados pelos mais rigorosos cânones científicos e regidos por estritas diretrizes éticas, teóricas, epistemológicas e metodológicas, reconhecidas internacionalmente e avaliadas por pares da mais elevada estatura cientifica, bem como por autoridades de áreas afins.

A ABA reserva-se ao direito de exigir dos editores da revista semanal 'Veja' que publique matéria em desagravo pelo desrespeito generalizado aos profissionais e acadêmicos da área."

"Nota da Comissão de Assuntos Indígenas-CAI/ABA

A reportagem divulgada pelo último número da revista 'Veja', provocativamente intitulada "Farra da Antropologia oportunista", acarretou uma ampla e profunda indignação entre os antropólogos, especialmente aqueles que pesquisam e trabalham com temas relacionados aos povos indígenas. Dados quantitativos inteiramente equivocados e fantasiosos (como o de que menos de 10% das terras estariam livres para usos econômicos, pois 90% estariam em mãos de indígenas, quilombolas e unidades ambientais!!!) conjugam-se à sistemática deformação da atuação dos antropólogos em processos administrativos e jurídicos relativos a definição de terras indígenas.

Afirmações como a de que laudos e perícias seriam encomendados pela Funai [Fundação Nacional do Índio] a antropólogos das ONGs e pagos em função do número de indígenas e terras "identificadas" (!) são obviamente falsas e irresponsáveis. As perícias são contratações realizadas pelos juízes visando subsidiar técnica e cientificamente os casos em exame, como quaisquer outras perícias usuais em procedimentos legais. Para isto o juiz seleciona currículos e se apóia na experiência da PGR e em consultas a ABA para a indicação de profissionais habilitados. Quando a Funai seleciona antropólogos para trabalhos antropológicos o faz seguindo os procedimentos e cautelas da administração pública. Os profissionais que realizam tais tarefas foram todos formados e treinados nas universidades e programas de pós-graduação existentes no país, como parte integrante do sistema brasileiro de ciência e tecnologia. A imagem que a reportagem tenta criar da política indigenista como uma verdadeira terra de ninguém, ao sabor do arbítrio e das negociatas, é um absurdo completo e tem apenas por finalidade deslegitimar o direito de coletividades anteriormente subalternizadas e marginalizadas.

Não há qualquer esforço em ser analítico, em ouvir os argumentos dos que ali foram violentamente criticados e ridicularizados. A maneira insultuosa com que são referidas diversas lideranças indígenas e quilombolas, bem como truncadas as suas declarações, também surpreende e causa revolta. Subtítulos como "os novos canibais", "macumbeiros de cocar", "teatrinho na praia", "made in Paraguai", "os carambolas", explicitam o desprezo e o preconceito com que foram tratadas tais pessoas. Enquanto nas criticas aos antropólogos raramente são mencionados nomes (possivelmente para não gerar demandas por direito de resposta), para os indígenas o tratamento ultrajante é na maioria das vezes individualizado e a pessoa agredida abertamente identificada. Algumas vezes até isto vem acompanhado de foto.

A linguagem utilizada é unicamente acusatória, servindo-se extensamente da chacota, da difamação e do desrespeito. As diversas situações abordadas foram tratadas com extrema superficialidade, as descrições de fatos assim como a colocação de adjetivos ocorreram sempre de modo totalmente genérico e descontextualizado, sem qualquer indicação de fontes. Um dos antropólogos citado como supostamente endossando o ponto de vista dos autores da reportagem afirmou taxativamente que não concorda e jamais disse o que a revista lhe atribuiu, considerando a matéria "repugnante". O outro, que foi presidente da Funai por 4 anos, critica duramente a matéria e destaca igualmente que a citação dele feita corresponde a "uma frase impronunciada" e de "sentido desvirtuante" de sua própria visão. Como comenta ironicamente o jornalista Luciano Martins Costa, na edição de 03-05-2010 do Observatório da Imprensa, "Veja acaba de inventar a reserva de frases manipuladas".

A agressão sofrida pelos antropólogos não é de maneira alguma nova nem os personagens envolvidos são desconhecidos. Um breve sobrevoo dos últimos anos evidencia isto. O antropólogo Stephen Baines em 2006 concedeu uma longa entrevista a Veja sobre os índios Waimiri-Atroari, população sobre a qual escrevera anos antes sua tese de doutoramento. A matéria não saiu, mas poucos meses depois, uma reportagem intitulada "Os Falsos Índios", publicada em 29 de março de 2006, defendendo claramente os interesses das grandes mineradoras e empresas hidroelétricas em terras indígenas, inverteu de maneira grosseira as declarações do antropólogo (pg. 87). Apesar dos insistentes pedidos do antropólogo para retificação, sua carta de esclarecimento jamais foi publicada pela revista. O autor da entrevista não publicada e da reportagem era o Sr. Leonardo Coutinho, um dos autores da matéria divulgada na última semana pelo mesmo meio de comunicação.

Em 14-03-2007, na edição 1999, entre as pgs. 56 e 58, uma nova invectiva contra os indígenas foi realizada pela Veja, agora visando o povo Guarani e tendo como título "Made in Paraguai – A FUNAI tenta demarcar área de Santa Catarina para índios paraguaios, enquanto os do Brasil morrem de fome". O autor era José Edward, parceiro de Leonardo Coutinho, na matéria citada no parágrafo anterior. Curiosamente um subtítulo foi repetido na matéria da semana passada – "Made In Paraguay". O então presidente da ABA, Luis Roberto Cardoso de Oliveira, solicitou o direito de resposta e encaminhou um texto à revista, que nem sequer lhe respondeu.

Poucos meses depois a revista Veja, em sua edição 2021, voltou à carga com grande sensacionalismo. A matéria de 15-08-2007 era intitulada "Crimes na Floresta – Muitas tribos brasileiras ainda matam crianças e a FUNAI nada faz para impedir o infanticídio" (pgs. 104-106). O subtítulo diz explicitamente que o infanticídio não teria sido abandonado pelos indígenas em razão do "apoio de antropólogos e a tolerância da FUNAI." A matéria novamente foi assinada pelo mesmo Leonardo Coutinho. Novamente o protesto da ABA foi ignorado pela revista e pode circular apenas através do site da entidade.

Em suma, jornalismo opinativo não pode significar um exercício impune da mentira nem práticas sistemáticas de detratação sem admissão de di reito de resposta. O mérito de uma opinião decorre de informação qualificada, de isenção e equilíbrio. Ao menos no que concerne aos indígenas as matérias elaboradas pela Veja, apenas requentam informações velhas, descontextualizadas e superficiais, assumindo as características de uma campanha, orquestrada sempre pelos mesmos figurantes, que procuram pela reiteração inculcar posturas preconceituosas na opinião pública.

No acima citado comentário do Observatório da Imprensa o jornalista Luciano Martins Costa aprendeu muito bem e expôs sinteticamente o argumento central da revista no que concerne a assuntos indígenas: "A revista afirma que existe uma organização altamente articulada que se dedica a congelar grandes fatias do território nacional, formada por organizações não governamentais e apoiada por antropólogos. Essa suposta "indústria da demarcação" seria a grande ameaça ao futuro do Brasil." Este é o argumento constante que reúne não só a matéria da semana passada, ma s as intervenções anteriores da revista sobre o tema. Os elos de continuidade fazem lembrar uma verdadeira campanha.

Numa análise minuciosa desta revista, realizada em seu site, o jornalista Luis Nassif fala de uma perigosa proximidade entre lobistas e repórteres nas revistas classificadas como do estilo "neocon". A presença de "reporteres de dossier" é uma outra característica deste tipo de revista. À luz destes comentários caberia atentar para a lista de situações onde a condição de indígenas é sistematicamente questionada pela revista. Aí aparecem os Anacés, que vivem no município de São Gonçalo do Amarante (onde está o porto de Pecem, no Ceará); os Guarani-M'bià, confrontados por uma proposta do megainvestidor Eike Batista de construção de um grande porto em Peruíbe, São Paulo; e os mesmos Guaranis de Morro dos Cavalos (SC), que lutam contra interesses poderosos, sendo qualificados como "paraguaios" (tal como, aliás, os seus parentes Kayowá e Nandevá do Mato Grosso do Sul, em confronto com o agro-negócio pelo reconhecimento de suas terras).

Como o objetivo último é enfraquecer os direitos indígenas (que naturalmente se materializam em disputas concretas muitas vezes com poderosos interesses privados), os alvos centrais destes ataques tornam-se os antropólogos, os líderes indígenas e os seus aliados (a matéria cita o Conselho Indigenista Missionário/CIMI por várias vezes e sempre de forma igualmente desrespeitosa e inadequada).

É neste sentido que a CAI vem expressar sua posição quanto a necessidade de uma responsabilização legal dos praticantes de tal jornalismo, processando-os por danos morais e difamação. Neste momento a Presidência da ABA, está em conjunto com seus assessores no campo jurídico, visando definir a estratégia processual de intervenção a seguir.

Dada a assimetria de recursos existentes, contamos com a mobilização dos antropólogos e de todos que se preocupam com a defesa dos direitos indígenas para , através de sites, listas na Internet, discussões e publicações variadas, vir a contribuir para o esclarecimento da opinião pública, anulando a ação nefasta das matérias mentirosas acima mencionadas. Que não devem ser vistas como episódios isolados, mas como manifestações de um poder abusivo que pretende inviabilizar o cumprimento de direitos constitucionais, abafando as vozes das coletividades subalternizadas e cerceando o livre debate e a reflexão dos cidadãos. No que toca aos indígenas em especial a Veja tem exercitado com inteira impunidade o direito de desinformar a opinião pública, realimentar velhos estigmas e preconceitos, e inculcar argumentos de encomenda que não resistem a qualquer exame ou discussão."

João Pacheco de Oliveira

Coordenador da Comissão de Assuntos Indígenas/CAI

Aqui o link para o PDF (no site da ABA):

http://www.abant.org.br/conteudo/005COMISSOESGTS/Documentos%20da%20CAI/NotaCAI-ABA.pdf

É isso aí. Não partilho que a revista VEJA deve ser apenas responsabilizada crininalmente a pagar uma indenização para os injuriados pela reportagem (e pelas reportagens). É papel relevante sim, desmentir com argumentos os absurdos que a revista publica. Estas duas ações são necessárias.

Saudações.

COMENTÁRIO - A pergunta que fica é: até quando a revista Veja acha que irá conseguir levar essa política em sua redação? O trabalho em rede que cresce a cada dia amplia o nível crítico de leitura da população que, consequentemente, deixa de consumir produtos que se sujeitam a divulgar informações inventadas como essa. É um tiro no pé. Não só do ponto de vista jurídico, pois vem processo pela frente, como também jornalístico. A dimensão de um grave problema como esse se alastra pela rede e suja a imagem da Veja. Haverá uma hora que o anunciante não aceitará mais sua marca atrelada a um produto que é acusada de inventar frases e não aceitar o contraditório. A manutenção dessa política tem um caminho certo e que todos sabemos. Mas qual será o ponto da curva? Só a Veja sabe.

Do tempo que eu tinha cabelo

Essa é a versão original da música Orgasmatron, que fez sucesso com a banda brasileira Sepultura. É um clássico da banda Motorhead, com o vozeirão do baixista e vocalista Lemmy Killmister. Essa música, executada pelo Sepultura, colocou o trash metal em alta no Brasil. Foi um momento em que bandas de metal tocavam a todo momento na MTV. Quem me conheceu nesta época, deve se lembrar do meu inseparável boné do Motorhead, que continha essa caveira, símbolo da banda. Houve uma situação muito engraçada em que uma professora - até hoje não entendo por qual razão - me disse em tom de desabafo: "não tenho medo do seu boné". hehehhee e eu, ali, na carteira, na frente dela, sem entender nada. Ah, o detalhe é que tenho esse boné guardado até hoje.

quarta-feira, maio 05, 2010

Dicas para exercitar o seu cérebro

Matéria de Luiz Augusto Siqueira, Do portal R7 (www.r7.com)

Especialistas em neuróbica recomendam vários tipos de exercícios para o cérebro. Podem ser atividades simples como trocar o relógio de pulso ou mudar o trajeto para o trabalho.
Ou tarefas mais complicadas, como se vestir de olhos vendados ou ver as horas em um espelho. Em seu escritório, para malhar seu cérebro, a psicóloga Carla usa um relógio que gira no sentido anti-horário.
Cerca de 80% do nosso dia a dia é ocupado por rotinas que reduzem o esforço intelectual, mas, ao mesmo tempo, limitam o cérebro. Para evitar que isso aconteça, os personal trainers do cérebro recomendam exercícios cerebrais que façam com que as pessoas pensem apenas na tarefa que estão realizando naquele momento.

Veja alguns exercícios para malhar os neurônios:
1. Use o relógio no braço direito (ou no esquerdo, se for canhoto;
2. Escove os dentes ou escreva em uma folha de papel com a mão contrária da de costume; concentre-se nos pormenores que você nunca havia reparado;
3. Ande pela casa de trás para frente;
4. Vista-se de olhos fechados;
5. Estimule o paladar: coma coisas diferentes;
6. Veja fotos de cabeça para baixo e tente observar detalhes que antes passaram despercebidos;
7. Veja as horas num espelho;
8. Faça um novo caminho para ir ao trabalho;
9. Converse com o vizinho que nunca dá bom dia;
10. Troque o mouse de lado;
11. Decore uma palavra nova por dia e tente usá-la em suas conversas;
12. Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Escreva 25 adjetivos que a descrevam;
13. Ao entrar numa sala com muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e os enumere;
14. Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes de cada prato que escolheu e se concentre nos sabores mais sutis. Depois, confira com o garçom;
15. Escolha uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente usando as mesmas palavras;
16. Compre um jogo de palavras cruzadas e tente encaixar as peças corretas o mais rápido que conseguir, cronometrando o tempo;
17. Experimente decorar aquilo que precisa comprar no supermercado em vez de fazer uma lista;
18. Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais que lembrar;
19. Ao ler uma palavra, pense em outras cinco que comecem com a mesma letra;
20. Leia atentamente e reflita sobre um texto: a leitura reforça as conexões entre os neurônios.

segunda-feira, maio 03, 2010

Correios inicia eleição do melhor selo de 2009

Os Correios iniciaram a eleição para a escolha do melhor selo emitido em 2009. Para participar, basta acessar o link http://www.correios.com.br/selos no site dos Correios, abrir a cédula eletrônica e votar.
Em 2009, os Correios emitiram 33 selos, criados por diversos artistas, em diferentes técnicas, como a fotografia, computação gráfica, desenho, ilustração, entre outras. As imagens dos selos estão impressas na cédula eletrônica de votação.
O concurso acontecerá até o dia 31 de julho de 2010 e é aberto a todos os interessados em escolher a emissão mais bonita do ano. Os participantes concorrerão a uma Coleção Anual de Selos, que será sorteada pelo Departamento de Filatelia e Produtos dos Correios.
O autor do selo vencedor receberá o Troféu Olho-de-Boi, na Categoria Popular, em evento que ocorrerá no dia 9 de outubro de 2010, em comemoração ao Dia Mundial dos Correios.

domingo, maio 02, 2010

Para relembrar

Analfabetismo funcional musical


Muito se fala do analfabetismo funcional, aquele em que a pessoa sabe ler, mas não entende o que está lendo. Uma doença em uma sociedade que quer ser um grande país um dia, tendo a inovação como ponto de partida. Mas vejo a cada dia que esse analfabetismo funcional se dá na música também. As pessoas cantam e não param para pensar naquilo que estão reproduzindo. Dia desses estava no carro e começou a tocar Legião Urbana. A música era outra, mas me lembrei de ‘Que País é esse’.

Nela, Renato Russo diz que a sujeira está por todos os cantos, desde a população mais pobre até os mais ricos aqui no Brasil. Penso como Renato Russo. Temos os representantes políticos que merecemos. Mas, ouvindo a música, pensei: será que a canção faria sucesso se o grande público soubesse efetivamente que é ‘acusado’ de fazer parte da “sujeira” nacional?

Em programas de TV, a música “Que País é esse” só é usada como fundo sonoro para as falcatruas quando ocorre no alto poder dos governos. Nunca ouvi tocarem “Que País é esse” para a “sujeira” existente em classes menos privilegiadas. E Renato Russo deixa bem claro que os problemas da sujeira não estão só no alto escalão. “Nas favelas, no Senado, sujeira pra todo lado”, diz a letra. E complementa: “Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da Nação”.

Outro caso emblemático ocorre com a música ‘O meu Guri’ de Chico Buarque. A letra conta a história de um menor delinquente, que traz os produtos do roubo para casa. Vira e mexe, com certo orgulho, as pessoas cantam essa música para seus filhos: “Ai o meu guri, olha aí!”. Vindo de Chico Buarque, aquele rapaz de olhos azuis e cara de bom moço, acho que muitos devem pensar que sua música seria incapaz de versar sobre algo ruim. Não pensam no que diz a letra: “Chega suado/ E veloz do batente/ Traz sempre um presente/ Prá me encabular/ Tanta corrente de ouro/ Seu moço!/ Que haja pescoço/ Prá enfiar/ Me trouxe uma bolsa/ Já com tudo dentro/ Chave, caderneta/ Terço e patuá/ Um lenço e uma penca/ De documentos/ Prá finalmente/ Eu me identificar/ Olha aí! Ai o meu guri, olha aí!”

Desavisados também colocam a música em eventos que envolvam crianças. Meses atrás aconteceu o mesmo no lançamento de uma casa de recuperação de menores infratores. Alguns repetiam a estrofe ‘Ai o meu guri’ até alguém interromper a execução.

Que País é esse? Somos um país de guris que lê e canta, mas não entende como se faz a dança.