segunda-feira, maio 31, 2010

A Web impulsiona o crescimento da narrativa jornalística visual



Postado por Carlos Castilho no Observatório da Imprensa


A expressão jornalismo visual é quase uma redundância porque a maior parte do que lemos e vemos é percebido pelo nosso cérebro por meio do sentido da visão. Mas a diferença se faz necessária por conta da idéia de que o texto não é uma imagem, o que é falso, mas acabou sendo validado pela prática das redações.

Tudo isto como um esclarecimento prévio à entrada no tema do post, que é o aumento acelerado do uso de imagens como canal para acesso a notícias e informação. O jornalismo que até agora era quase um sinônimo de texto começa a ser cada vez mais visual, graças principalmente à vertiginosa expansão de serviços online como o YouTube, Hulu e Vimeo.

Os primeiros a embarcar na nova onda do visual online foram os publicitários e marqueteiros que passaram a incorporar o vídeo como peça fundamental de qualquer publicidade na Web. Em 2009, nada menos que 187 bilhões de vídeos foram visualizados por usuários da rede em todo mundo e as previsões para 2010 já passam dos 200 bilhões.

Redações enxutas, equipes muito jovens

Por Débora Didonê em 25/5/2010 - retirado do Observatório da Imprensa

Enquanto seres humanos, pensamos com as palavras – por meio das quais damos sentido ao que somos e ao que nos acontece. Mas enquanto sociedade da informação só nos interessa saber sobre tudo para poder opinar sobre tudo – sem tempo para viver experiências. Esta é uma reflexão do espanhol Jorge Larrosa Bondía, especialista em Filosofia e Educação da Universidade de Barcelona, e foi trazida à tona pela jornalista e crítica de teatro Beth Néspoli durante o II Congresso de Jornalismo Cultural, realizado em maio, em São Paulo. Seu discurso inflamado conquistou olhares e ouvidos do público, atentíssimo à maneira como a palestrante interpretava a função social da comunicação. Apoiada em Bondía, Beth frisou: "Porque estamos sempre mobilizados, não podemos parar. Porque não podemos parar, nada nos acontece."

Músicas da juventude

quinta-feira, maio 27, 2010

O trabalho em rede e a dinâmica do conhecimento

Publiquei esse vídeo do Rafinha 2.0 no final do ano passado. Republico aqui. O vídeo é de 2007 mas mostra um panorama macro de como a rede evoluiu e como a geração Y (que era então chamada de geração C) tem avançado e atraído a atenção dos mercados produtores. Logo abaixo, outro vídeo de como o conhecimento está pulverizado e como a informação chega ao jovem nos dias de hoje. São novos modelos, novos métodos, longe do tradicional.. mais atraentes, mais dinâmicos e cada vez mais rápidos. A junção desses dois vídeos mostram um pouco do que vem se tornando todo esse trabalho em rede e a nova criação do conhecimento. Espero que curtam. Comentários são bem vindos.




Uma revolução possível

Dia desses, dava aula na universidade e perguntei aos alunos (perfil diverso, desde bem jovens a pessoas com 40 e poucos anos) quem tinha um blog. Para o meu espanto, ninguém levantou a mão. Ok, ninguém ali era jornalista ou trabalha com comunicação. Pensei que um blog poderia ser uma ferramenta difícil de abastecer diariamente para aquele público em específico.

"E twitter?", arrisquei. Neca de pitibiriba. Alguns tinham seu perfil registrado no Orkut e ponto final. Achei que, nos dias atuais, poucos não tivessem algum tipo de acesso à rede mundial, uma vez que a internet é ponto central de troca de informações e de negócios com o mundo. Percebi, então, que há muita gente ainda de fora dessa imensa onda digital que cresce a cada ano e, num futuro próximo, irá dominar alguns meios tradicionais. Por conta disso, resolvi publicar esse texto abaixo. Feito em 2008 para o curso de Jornalismo 2.0 que fiz no Knight Center for Journalism, acho que ele ajuda a compreender algumas mudanças que a internet tem passado. Atualmente, já estamos na Web 3.0, mas vamos por partes.

PS - Se alguém quiser fazer reparos no texto ou alguma colocação, sinta-se à vontade. Vamos construir juntos. Boa leitura.


Uma revolução possível

Há uma mudança clara entre a web 1.0 e sua sucessora, a web 2.0. A Web 2.0 chegou para democratizar ainda mais a informação e convidar o 'cidadão comum' a participar da criação do processo de geração do conhecimento junto a especialistas. Foi uma mudança de paradigma na internet em todo o mundo, que envolveu mudanças estruturais, sociológicas e mudanças tecnológicas.

Ciao Luigia

Tem dias que eu gostaria de apagar da vida. Esta quarta-feira bem que poderia ser um desses na minha. Sabe aqueles dias em que você abre o email e é surpreendido pela mensagem da morte de uma pessoa querida?

E então, como num piscar de olhos, você associa a um pedido feito um mês antes em que você não deu retorno por conta da correria da vida... Soma a isso uma pequena informação passada há dois anos e que passou despercebida... Só então percebe que este presente é resultado de um enorme jogo de xadrez que é a vida. Peça a peça, passo a passo, jogada a jogada... Sem surpresas, sem milagres, sem mágica. Tudo resultado de um plantio passado.

Pois, deste passado, guardarei os 15 dias que convivi em um alojamento a 3800 metros de altura, com dificuldades mil e muito calor humano. Ombros amigos que amparavam amigos; verdadeiros amigos. Luiggia foi uma delas. Guardo o sabor daquele macarão a carbonara servido em ambiente inóspito, daquelas palavras amigas em dias inteiros acamado, do sorriso acolhedor forte e único de uma verdadeira mamma italiana a cada reencontro.

A vida nos prega peças, essa é mais outra delas. Mas como queria ter ficado fora dessa.

Ciao, Luiggia. Grazie.